As 15 piores frases que pode dizer ao seu filho (e as melhores alternativas)

Eis a lista do que não deve ser dito por uma mãe ou por um pai. Porque a forma como comunicamos é essencial no futuro da criança.

Não tenhamos dúvidas: a forma como a mãe ou o pai comunica com o seu filho é fulcral na construção da personalidade daquela criança.

As palavras dos pais fazem a diferença, os gestos fazem a diferença. Provavelmente para sempre.

É raro esta sequência não se verificar.

Por isso, é fundamental os pais terem cuidado com o que dizem – e, talvez ainda mais importante, terem cuidado com o que não dizem.

Larry Michel, especialista em aconselhamento conjugal e em “recuperação” de relações (e pai), partilhou no portal YourTango 15 frases que mãe e pai não devem dizer aos seus filhos. Provavelmente, as mais prejudiciais de todas. E deixa também ideias para o que se deve dizer em cada contexto.

“És inútil”. Começamos com uma muito forte. Obviamente a auto-estima da criança vai logo abaixo. Alternativa: “Tens tantas qualidades únicas que te tornam especial”.

“Gostava que fosses mais parecido com o teu irmão”. Ui… Comparações… Rivalidades, ciúmes e invejas são desnecessárias. Alternativa: “Cada um de vocês tem as suas forças e talentos de que gosto tanto!”.

“Nunca vais ser nada”. As aspirações da criança ficam logo esmagadas, a coragem desaparece, a desmotivação toma conta dela. Alternativa: “Acredito no teu potencial de alcançar grandes objectivos”.

“És sempre uma decepção”. E assim o filho sente-se sempre um falhado, incapaz, com perturbações emocionais a longo prazo. Além de separar os filhos dos pais. Alternativa: “Amo-te e aprecio o que fazes, não interessa o resto!”.

“És tão estúpido”. Lá se vai a confiança da criança. E lá se vai o filho que gostava da mãe e do pai. E pode estar a estimular que a criança, mais tarde, cometa bullying. Alternativa: “Os erros são oportunidades para crescer e eu sei que consegues aprender com eles”.

“Já não te amo”. Que ferida. Que instabilidade e insegurança. Alternativa: “O meu amor por ti é incondicional”.

“És um fracasso”. Cruel, devastador. Alternativa: “Mostraste muita resiliência e determinação perante os teus desafios”.

“Porque não consegues simplesmente ser como as outras crianças?”. Outra vez as comparações, que levam ao sentimento de falhanço. Alternativa repetida: “Tens as tuas qualidades únicas que te tornam especial”.

“És um fardo para mim”. A criança fica com sensação de culpa, de vergonha, começa a pensar que não serve para nada. Alternativa: “Trazes alegria à minha vida e estou grato por isso”.

“Nunca vais perceber”. O filho sente-se desprezado, rebaixado e pode ficar com dificuldades em expressar-se, mais à frente. Alternativa: “Posso não entender-te na totalidade mas estou aqui para te ouvir e para te apoiar”.

“És tão preguiçoso”. Cruel, desmotiva, limita o crescimento e desenvolvimento pessoal. Alternativa: “Tenho reparado no teu esforço em cada tarefa e estou muito orgulhoso de ti”.

“És tal e qual a tua mãe (ou pai)” – isto no sentido negativo. Comparação com bases negativas cria sensação de vergonha e prejudica a sua identidade própria. Alternativa: “Tens a tua própria indivualidade que te torna o que és”.

“És demasiado gordo/feio/magro”. Este tipo de declarações pode danificar para sempre a imagem que a criança tem do seu corpo (e não só). Alternativa: “És bonito como és”.

“Arrependo-me de teres nascido”. Esta é muito forte. Rejeição, abandono. Alternativa: “Teres aparecido na minha vida trouxe-me tanta felicidade”.

“Estragas tudo”. A criança é que se sente estragada: vergonha, culpa, ressentimento. Alternativa: “Todos cometemos erros e, juntos, vamos encontrar a solução”.

ZAP //

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