Cerca de 15% dos eleitores norte-americanos acreditam que os Illuminati existem

Os clubes secretos e os grupos internos proliferaram tanto quanto as sociedades humanas, mas poucos persistiram na imaginação norte-americana de forma tão vibrante quanto os Illuminati, uma suposta conspiração de indivíduos iluminados que controlam o mundo. E alguns desses crentes votam.

De acordo com uma nova pesquisa da Insider, divulgada pelo Insider Business, 15% do eleitorado norte-americano registado acredita que a existência dos Illuminati – ou uma organização comparável – é plausível.

Na pesquisa, foi perguntado a mais de mil entrevistados: “Qual das seguintes ideias não comprovadas, fenómenos paranormais ou crenças gerais acredita serem confiáveis?”. As respostas incluíam 15 opções, tais como “a existência de chemtrails”, “a eficácia da cura de cristal” ou “nenhum destes”.

O termo Illuminati remonta a 1776, quando foi cunhado em referência aos Illuminati da Baviera, uma sociedade secreta fundada pelo filósofo alemão Adam Weishaupt.

Na passagem para o século 19, o grupo estava dissolvido – graças, em parte, a um decreto do Governo da Baviera que proibia sociedades secretas -, mas as suas ideias já se haviam espalhado. Em 1798, George Washington escreveu uma carta onde mencionava as “doutrinas nefastas” dessa sociedade secreta.

Agora, a expressão Illuminati é usada para descrever vários grupos obscuros que supostamente estão a controlar a sociedade. A lista de suspeitos dos Illuminati incluem nomes como George W. Bush, Beyoncé e a rainha Elizabeth II, que, segundo uma teoria popularizada pelo ex-repórter desportivo da BBC David Icke, também pode ser um réptil.

Estima-se que 200 milhões de norte-americanos foram registados para votar nas eleições presidenciais de 2016. Se pesquisa da Insider for uma imagem precisa da população dos Estados Unidos (EUA), 30 milhões desses eleitores acreditam nos Illuminati.

De acordo com a pesquisa, os republicanos são mais propensos a acreditar na sociedade secreta do que os democratas.

Os entrevistados também foram questionados sobre seus hábitos relativamente aos media sociais. O YouTube tornou-se num sinónimo de teorias de conspiração tal que a empresa anunciou um novo plano para reprimir o conteúdo extremista.

A pesquisa do Insider descobriu que aqueles que acreditam nos Illuminati gastam 60% mais tempo no YouTube do que os que não acreditam. O pesquisador típico assistiu aproximadamente 72 minutos de vídeos na plataforma por semana, enquanto os crentes dos Illuminati atingiram os 116 minutos.

TP, ZAP //

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