Entre 2018 e abril deste ano, 1446 idosos desapareceram do radar da Polícia de Segurança Pública. 115 nunca chegaram a ser encontrados.
115 idosos da área de intervenção da PSP estão desaparecidos desde 2018.
Mas o número de idosos deverá ser muito maior, já que a GNR atua numa área geograficamente mais ampla, mas não tem dados sistematizados.
De acordo com dados da PSP, a que o Jornal de Notícias teve acesso, nos últimos seis anos desapareceram 1446 pessoas com mais de 65 anos.
Esta polícia adverte que, ainda assim, em muitos casos, os desaparecimentos não chegam a ser comunicados à autoridade.
No anos de pandemia, 2020 e 2021, com as pessoas mais resguardadas em casa, o número de desaparecimentos abrandou.
Nos primeiros quatro meses deste ano, desapareceram 79 idosos, dos quais 12 ainda se desconhece o paradeiro 12.
Em 2015, a PSP lançou uma pulseira para ajudar a localizar idosos nestas circunstâncias.
Como refere o JN, desde a criação do programa Estou Aqui Adultos (EAA) 73 pessoas já se reencontraram com a família.
À base de pulseiras com um código alfanumérico, válidas por dois anos, o EAA
A pulseira do EAA ajuda a promover o reencontro célere entre o desaparecido e a família ou instituição de apoio, já que qualquer pessoa que encontre o portador da pulseira só terá de contactar a PSP, através do 112.
“Desde 2015, jatribuímos 15.045 pulseiras e atualmente registamos 4.801 ativas, a nível nacional. A adesão ao programa tem permitido rapidamente resolver diversas ocorrências que, de outra forma, demorariam mais tempo a solucionar, face à natural desorientação e dificuldade em disponibilizar informação aos polícias que permita o contacto com as famílias”, disse fonte da PSP ao JN.
A inscrição no EAA pode fazer-se através do site, com o levantamento e validação da pulseira na esquadra à escolha do utente.