Zelenskyy “personifica um poder xenófobo”. PCP não vai participar na sessão parlamentar com o líder ucraniano

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António Cotrim / Lusa

A deputada comunista Paula Santos.

A deputada comunista Paula Santos.

O PCP considera que a Assembleia da República está a ser instrumentalizada ao dar palco a Zelenskyy e acusa o Presidente ucraniano de liderar um Governo xenófobo e rodeado de forças fascistas.

O Partido Comunista não vai participar na sessão solene na Assembleia da República com a presença do Presidente da Ucrânia, na quinta-feira, por videoconferência, por considerar que Volodymyr Zelensky “personifica um poder xenófobo e belicista”.

“O PCP não participará numa sessão da Assembleia da República concebida para dar palco à instigação da escalada da guerra, contrária à construção do caminho para a paz, com a participação de alguém como Volodymyr Zelenskyy, que personifica um poder xenófobo e belicista, rodeado e sustentado por forças de cariz fascista e neonazi, incluindo de caráter paramilitar, de que o chamado Batalhão Azov é exemplo”, sustentou a líder parlamentar comunista, Paula Santos, em conferência de imprensa, no parlamento.

A deputada acrescentou que a sessão solene, que vai decorrer na quinta-feira, com início previsto para as 17:00, é um “ato de instrumentalização de um órgão de soberania, orientado não para contribuir para um caminho de diálogo que promova o cessar-fogo”.

Paula Santos considera ainda que a sessão parlamentar com o Presidente da Ucrânia serve para “animar a escalada da guerra e comporta riscos” de um aumento da “confrontação” no conflito.

A líder parlamentar vincou ainda que o Partido Comunista Português “não tem nada a ver com o Governo russo nem com o seu Presidente e tem uma posição de classe oposta à do Presidente russo”.

Os comunistas querem ainda uma solução “negociada” para a paz, que é um “caminho contrário do que está a ser traçado”, acrescentando que o fim da guerra não será alcançado “pela lógica do armamento” ou “pela lógica das sanções”.

“Uma solução negociada, que tenha em conta os diferentes interesses em presença, com um espaço de diálogo para pôr termo a uma guerra que já dura há oito anos”, defendeu Paula Santos. Recorde-se que o PCP foi o único partido que votou contra o convite a Zelenskyy para discursar no Parlamento.

ZAP // Lusa

23 Comments

  1. Bem… o PCP é contra a eutanásia, mas continua a “eutanasiar-se” aos poucos!…
    Continuem que vão parar ao museu… e, para fazerem esta figuras, mais vale acabar com o PCP de vez!
    Então sobre o Zelensky, que está a defender o seu país contra uma invasão e que tem o apoio da maioria do mundo, só sabem dizer que é xenófobo?
    Enfim; estão mesmo numa realidade paralela…

    ZAP, acho que Zelensky só leva um “y”.

  2. Agora Defendem a Russia e os Seus Capitalistas Oligarcas ,um Regime Facista , O Putin deve ter muita Informaçao Secreta Acerca do PCP ! como aquela que revelou a uns anos atras ,que entre 1974 e 1991 Fizeram espionagem Militar em portugal para os Russos ,imagino que mais segredos cabeludos estarao nas maos de putin, que os Envergonha e mostra os Traidores que sao

    • Eu cá sou gatófoba, Porque não gosto de UM gato, sendo indiferente aos demais. Também sou racista: detesto cães minúsculos aos tremeliques. Portanto, de acordo com a pregação da nova igreja, basta ter problemas com UM para ter problemas com todos.

  3. o PCP apenas se revelou aquilo que é.
    Leiam a entrevista que o “grande democrata” Álvaro Cunhal deu à jornalista Oriana Fallacci em 1975 e fica clarinho o que é o PCP e as suas intenções.
    De democratas nunca tiveram, nem têm, nada.

  4. Diálogo? Caminho para a paz? Negociações? Depois do que aqueles porcos comunistas têm feito os ucranianos sofrer? A unica solução é a destruição total de tudo e todos dentro das fronteiras russas. O resto do mundo merece nada menos que isso!

    • Se é para cometer genocídio, porquê parar aos 143 milhões de pessoas? Já agora umas 5 bombas nucleares bem distribuídas e acaba-se com o resto da humanidade também.

  5. Esta senhora deputada ou porta voz do PCP/ KREMLIN se se manifestasse na Russia contra as ideias do Imperador Putin seria considerada traidora e presa ou até envenenada…Pense nisso .Sra.porta voz…

  6. Estes tipos vivem numa realidade paralela! Mentem com quantos dentes têm e ainda se acham donos da razão! Mais o seu discurso é sempre pejado de ódio e, no entanto, fingem ser pela paz, devem estar-se a esquecer das inúmeras guerras causadas pelo comunismo no mundo e da forme de como na maioria dos países onde mandaram chegaram ao poder. Como é possível gente assim ter “lata” para encarar os seus semelhantes? São uma vergonha e é uma vergonha que gente assim exista em Portugal.

  7. Nunca pensei que fosse preciso haver uma guerra para o Povo ver a forma de atuação da extrema esquerda, que é invocar ad aeternum a bandeira da xenofobia e fascismo. O ridículo disto é que onde o comunismo governa o fascismo, xenofobia, homofobia etc… fazem parte das bases desses países.

  8. Quem acredita não ser gado para os ricos comerem, ou está a enganar-se a si próprio, ou é um deles. Dividir para conquistar, é a arma que usam desde sempre.

  9. Com a caterva de disparates, obscenidades e falsidades em tão pouco espaço, não há dúvida que paira o ódio por estas bandas, mas também muita ignorância. É curioso constatar que os falcões de hoje travestidos de pombas, são os mesmos que se vangloriaram com o desaparecimento da URSS, dando origem ao capitalismo na Rússia personificado especialmente por Yeltsin e Putin e os seus oligarcas saudados como respeitáveis empresários, tal e qual como os seus colegas democráticos estado unidenses promotores, via NATO, das invasões da Jugoslávia, Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria, Iémen, Somália, Palestina, por exemplo, com centenas de milhares de vítimas inocentes, destruição de países e património mundial e roubo de recursos naturais. E, saltitando acordos internacionais, foram expandindo a sua teia, até às fronteiras dos colegas russos, onde colocaram armamento sofisticado, em vez de plantarem árvores e flores. Ao mesmo tempo aliciaram e ajudaram no aparecimento de um regime nazi ucraniano e é nazi, sim, por possuir elementos no Ministério do Interior, leia-se batalhão Azov, xenófobo, sim, que se encarregou de eliminar as populações russófonas de Donetsk e Luhansk, daí o pedido de ajuda à Rússia e a proclamação da independência dessas regiões situação que viria a culminar com a invasão da Ucrânia, cujo presidente levianamente mostrou pretensões de aderir à NATO, rompendo os acordos de Minsk, celebrados sob a égide da Alemanha e França. Curiosamente e avivando a memória dos esquecidos ou que fingem esquecer, o PCP no seu XV Congresso em 1996 já alertava para os graves problemas existentes nos países da antiga URSS, devido ao desmantelamento das suas estruturas sociais e económicas. O PCP não mente, nem reescreve a História, bem pelo contrário, sempre se mostrou contrário à expansão da NATO, tanto em 1998 em debate parlamentar, como em 2004 no Parlamento Europeu e em 2014 com proposta de condenação do golpe de estado na Ucrânia, apoiado por USA/NATO/UE, que conduziu ao poder forças xenófobas e neonazis ainda hoje existentes no País, cujos habitantes se tornaram em carne para canhão numa guerra que podia e devia ter sido evitada se a preocupação fosse a promoção da Paz que todos queremos. A proposta do PCP foi derrotada e na sua apresentação até se puderam observar sorrisos de chacota por parte de alguns que hoje hipocritamente se proclamam amigos da Ucrânia e amantes da Paz.

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