Preußen Münster perdeu em campo mas vai continuar na Taça da Alemanha por causa de uma falha da estrutura adversária.
A emoção começou no dia do próprio jogo mas, mais de uma semana depois, o mesmo jogo origina emoções diferentes. Em campo o Wolfsburgo venceu; fora do campo o Preußen Münster venceu.
A 8 de agosto, domingo, o Preußen Münster recebeu o Wolfsburgo, num dos vários jogos da primeira eliminatória da Taça da Alemanha.
Marcel Hoffmeier inaugurou o marcador para a equipa da casa a um quarto de hora do final, o Münster estava perto da vitória surpreendente mas, aos 90 minutos, Josip Brekalo igualou. No prolongamento a equipa da Bundesliga marcou duas vezes, por Wout Weghorst e Ridle Baku, e ganhou por 3-1.
Mas o jogo não acabou aí. O Preußen Münster apresentou um protesto, junto da Federação Alemã de Futebol, por causa do que aconteceu aos 102 minutos: Lacroix e Philipp saíram, dando lugar a Bornauw e Mehmedi.
Duas substituições no Wolfsburgo, que já tinha realizado quatro. Ou seja, ao todo, o treinador Mark van Bommel fez seis substituições. E só poderia realizar cinco.
Van Bommel talvez estivesse confuso, ou sobre as regras da Taça da Alemanha, ou sobre o número de alterações que já tinham sido feitas. Mas nenhum elemento da estrutura do Wolfsburgo o impediu de cometer este erro.
O protesto foi aceite, diferido, e a federação anunciou nesta segunda-feira que o resultado final, oficial, é Preußen Münster 2-0 Wolfsburgo. A equipa da quarta divisão nacional vai estar na segunda ronda.
Stephan Oberholz, vice-presidente da federação, foi claro: “Os clubes são responsáveis pelas substituições. Uma das suas obrigações básicas é estarem informados“.
O Wolfsburgo já informou que vai recorrer da decisão.
O aumento do número de substituições permitidas, por causa da pandemia, tem confundido alguns treinadores de equipas de topo. Já em 2021, Paulo Fonseca também alterou seis “peças” num jogo da Roma, quando só podia alterar cinco.
