Já pode votar nas 10 finalistas para a palavra do ano de 2023

As palavras na lista incluem “demissão”, “clima”, “conflitos” ou “inflação”. A votação está aberta até dia 31 de Dezembro.

Já estão abertas as votações para a palavra do ano de 2023 — uma iniciativa promovida anualmente há já 15 anos pela Porto Editora.

A lista de 10 finalistas foi elaborada com base nas sugestões deixadas no site, nas palavras mais procuradas na Infopédia e nas opções propostas pela própria editora. As escolhas abrangem vários assuntos, desde a crise política, o aumento do custo de vida ou a instabilidade no plano internacional.

A primeira opção é “clima“, surgindo num contexto em que “o país foi afetado por fenómenos meteorológicos extremos, como ondas de calor, tempestades, secas e inundações”.

Conflitos” surge a seguir, no âmbito da continuação da guerra na Ucrânia e na recente escalada de violência entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Recorde-se que “guerra” foi a palavra vencedora em 2022.

Logo a seguir aparece “demissão“, numa alusão à crise espoletada pela saída de António Costa e a convocação de novas eleições. “Habitação” é a quarta opção, referindo-se à subida das taxas de juro e à falta de casas acessíveis no mercado.

Na mesma onda económica, “inflação” também aparece nas opções. Já no ramo tecnológico, “inteligência artificial” surge como sétima opção, após a revolução e os receios trazidos pelo nascimento de softwares como o ChatGPT.

Jornada” também está nas opções, em referência à passagem pelo Papa Francisco por Portugal no âmbito da Jornada Mundial da Juventude. No âmbito social, foram incluídas as palavras “professor” e “médico“, num ano marcado por sucessivos protestos e greves nestas duas classes profissionais.

No plano desportivo, assinala-se ainda a primeira participação das “navegadoras” da selecção de futebol feminino no Campeonato do Mundo.

As votações para eleger a Palavra do Ano 2023 decorrem até 31 de Dezembro em www.palavradoano.pt e em janeiro será anunciada a palavra que, segundo os portugueses, melhor representa 2023.

Para além de “guerra” (2022), esta votação já elegeu palavras como “vacina” (2021), “saudade” (2020), “violência doméstica” (2019), “enfermeiro” (2018), “incêndios” (2017), “geringonça” (2016), “refugiado” (2015), “corrupção” (2014), “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e “esmiuçar” (2009)

Adriana Peixoto, ZAP //

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