Embora já existam janelas resistentes ao fogo, estas têm algumas desvantagens. Normalmente contêm um gel cancerígeno, para além da sua produção gerar muitos resíduos. Agora, uma nova tecnologia que funciona da mesma maneira é considerada muito mais segura e menos dispendiosa.
De uma forma geral, essas janelas consistem em dois painéis de vidro com uma camada transparente de hidrogel à base de acrilamida que é colocada entre eles.
Numa situação de incêndio, depois do vidro tradicional, que está virado para o fogo começar a aquecer ao ponto de se partir, o gel fica exposto às chamas.
Em busca de uma alternativa mais exequível para o hidrogel de acrilamida tóxico, uma equipa de cientistas do Instituto Fraunhofer de Tecnologia Ambiental, de Segurança e Energia da Alemanha experimentou uma variedade de novas substâncias.
Depois de terem passado por 60 tentativas falhadas, os especialistas alemães finalmente conseguiram descobrir que um “componente básico” adequado, que não estava a ser usado na composição das janelas de vidro.
Este novo componente não é cancerígeno ou perigoso, mas ainda assim é eficaz pois permite que as janelas permaneçam intactas quando são expostas a temperaturas acima de 1.000ºC, durante pelo menos duas horas.
Para além disso este novo componente permite um processo de produção muito menos dispendioso. Agora, a linha de produção que está a fabricar as janelas de vidro resistentes ao fogo produz apenas 20 kg de resíduos por dia.
Este valor contrasta com os que eram apresentados anteriormente durante a produção de janelas resistentes ao fogo tradicionais, pois eram gerados cerca de 150 a 160 kg de resíduos diariamente.
Segundo o New Atlas, atualmente, os vidros estão a ser incorporados na restauração da Global Tower e na construção da Grand Tower, que se localizam em Frankfurt.