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Viajar frequentemente torna as pessoas mais felizes

dronepicr / Flickr

Praia Isla Mujeres, México

Viajar frequentemente pode deixar as pessoas 7% mais felizes, concluiu uma nova investigação da da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

O estudo, cujos resultados foram esta semana publicados na revista Tourism Analysis, contou com a participação de 500 voluntários, que responderam a uma série de perguntas que permitiram analisar os motivos pelos quais viajavam com mais ou menos frequência e se as experiências vividas tiveram um efeito prolongado na sua felicidade e bem-estar.

“Embora outras coisas, como o trabalho, a vida familiar ou os amigos desempenhe um papel mais importante nos relatórios gerais de bem-estar, o acumular de experiências de viagem parece ter um efeito pequeno, mas notório, na satisfação com a vida relatada pelos próprios”, escreveram os investigadores, citados pela agência noticiosa Europa Press.

A equipa nota que esta investigação pode ser implicações especialmente importantes para os viajantes e para a indústria do turismo a curto prazo, quando os Governos de vários países começarem a levantar as restrições decretadas por causa da pandemia de covid-19.

“Este estudo mostra que quanto mais as pessoas falam e planeiam férias, mais provável é que as façam realmente”, sustentaram ainda os investigadores, acrescentando: “Se estás ansioso para conhecer um lugar novo, essa pesquisa será uma boa motivação adicional para começar a planear as próximas férias“.

Em comunicado, Chun-Chu Chen, professor assistente da Escola de Gestão de Negócios de Hotelaria da Universidade Estadual de Washington, sublinha que a nova investigação “ilustra a importância de ser capaz de sair da rotina e experimentar coisas novas”.

A covid-19, que já matou pelo menos 1.884.187 pessoas no mundo desde o início da pandemia, em dezembro de 2019, abalou fortemente o setor do turismo mundial, levando a quebras globalizadas em todos os setores, incluindo o da aviação.

Mais de 87.162.540 casos de infeção pelo SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados, dos quais pelo menos 54.233.100 pessoas já foram consideradas curadas.

Na quarta-feira, foram registados 14.615 óbitos e 748.244 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram nesse dia o maior número de mortes, segundo os levantamentos mais recentes, são os Estados Unidos (3.626), Brasil (1.242) e México (1.165).

Sara Silva Alves, ZAP //

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