Vespas asiáticas encontradas na praia da Nazaré. Autoridades procuram ninhos

1

*starrynight1/ Flickr

O Comando da Polícia Marítima da Nazaré foi alertado no sábado para a presença de vespas velutinas, na zona da secagem de peixe no areal da praia e a proteção civil está à procura dos ninhos.

Em comunicado divulgado, a Polícia Marítima refere que devido à presença das vespas velutinas, mais conhecidas como asiáticas, alertou a Proteção Civil local e pediu aos proprietários dos estendais de peixe que tapassem o pescado, lembrando as pessoas dos riscos que correm se forem picados por estas vespas.

“A presença da vespa asiática tem vindo a aumentar no país, sendo importante evitar o contacto com esta espécie caracterizada por ser muito feroz na defesa dos seus ninhos, perseguindo com ameaça por várias centenas de metros”, refere a nota.

O coordenador operacional municipal da Nazaré, Mário Cerol, explicou à Lusa que só a localização do ninho trava a propagação das vespas. “Temos de localizar os ninhos. Apelo a quem os encontrar para nos comunicar para os podermos eliminar”, disse Mário Cerol.

Segundo este responsável, a vespa asiática “tem vindo a aumentar na região“.

“Este ano já destruímos 15 ninhos, um dos quais na sexta-feira, na zona da Pederneira”, revelou, afirmando que a situação não oferece risco à população.

A espécie é considerada uma ameaça para a saúde pública pela forma como reage de modo bastante agressivo quando sente os ninhos ameaçados, “incluindo perseguições até algumas centenas de metros”. Já foram relatados casos de mortes na sequência de alegadas picadas de vespas asiáticas.

A vespa velutina é uma espécie asiática característica de regiões tropicais e subtropicais do norte da Índia ao leste da China, Indochina e ao arquipélago da Indonésia. Distingue-se da espécie europeia Vespa crabro pela coloração do abdómen, que é predominantemente de cor preta, ao contrário da europeia, onde prevalece a cor amarela

ZAP // Lusa

Siga o ZAP no Whatsapp

1 Comment

  1. Procurem nos esgotos da vila que estão mesmo da descarregar aí junto aos rochedos, pode ser que elas andem atraídas pelo perfume dos mesmos!

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.