Os dois novos movimentos são liberais em questões económicas e nasceram de cisões no Volt e na Aliança.
Há dois novos movimentos políticos em Portugal com ambições para se tornarem partidos — o Partido Democrático Europeu (PDE) e a Nova Direita (ND).
O primeiro afirma-se “sem ideologia” enquanto que o segundo se assume como conservador. Ambos são liberais na economia, na imigração e na defesa do direitos LGBT, mas distinguem-se na política externa, com o PDE a defender o federalismo europeu e a ND e a focar-se mais nas relações com os países de língua portuguesa.
O PDE nasceu de uma cisão do Volt, com a saída do antigo líder Tiago Matos Gomes, que fundou o novo movimento. Já a ND também foi criado por um rosto associado a um outro partido — Ossanda Liber, que foi cabeça de lista do círculo europeu pela Aliança nas legislativas de 2022.
Ossanda Liber afirma ao Público que, no espetro ideológico, a Nova Direita se encontra à direita do PSD, mas à esquerda do Chega e admite que o objetivo é que o partido seja um novo CDS.
“Temos tido muita aproximação de eleitorado do CDS, mas queremos também conquistar os jovens que se iludiram com uma IL que é marketing e que na prática não traz nada de novo a Portugal”, atira. Sobre a possibilidade de uma aliança com a extrema-direita, a líder garante que não há “linhas vermelhas com o Chega”. “Quem somos nós para não aceitar?”, pergunta retoricamente.
O PDE, por sua vez, afirma ser o “primeiro partido abertamente de centro” e estará, por isso, entre o PS e o PSD. “É um partido pragmático e objetivo que se baseia na evidência científica das próprias medidas”, explica Tiago Matos Gomes sobre a ausência de uma espinha ideológica assumida.
Ambos os movimentos estão agora a recolher as 7500 assinaturas de que precisam para poderem formalizar-se junto do Tribunal Constitucional e começar oficialmente o seu trabalho como partidos.
O PDE ainda está longe do objetivo, mas a ND já está a terminar o processo e quer entregar as assinaturas a 8 de Março, no dia da mulher, uma escolha da data “simbólica” que servirá para “motivar mais mulheres a aderirem à política”.
Antigamente (depois do 25 de Abril) abundavam os partidos de esquerda. A maior parte desapareceu. Agora vamos ter uma abundância de partidos de direita. Sinal dos tempos. Mas que mais valia trazem estes novos partidos?
temos o pcp, be, livre, pan, pev, il e ps, todos de esquerda. de direita temos o psd, cds, e chega. não me parece que esteja muito equilibrado.
então e o Volt, a Aliança, o PNR – e agora mais estes 2? não contam?
têm representação parlamentar? então não contam para nada.
Hahahaaaaa…
IL de esquerda???
O PSD é mais de esquerda. Muitas vezes confunde-se com o PS
IL de esquerda?!!! Ah ah ah ah… tu deves ser o gajo mais distraído deste mundo… Um partido liberal do ponto de vista económico é de esquerda!!! Um partido que quer acabar com o Estado social é de esquerda!!!
Fartei-me de rir com essa. Depois estranham que o PS consiga maiorias absolutas. Com eleitores tão distraídos como este…
O próprio Cotrim diz que o IL não é um partido de direita, mas eu é que sou o distraído. enfim… quanto à boca do PS passou-te muito mas muito ao lado.
Enfim… os liberais serem de esquerda só mesmo na tua cabeça.
Ainda se me dissesses que fora do campo económico as ideias liberais de esquerda e direita confluem… ainda vá que não vá. Agora no plano económico isso é de uma barbaridade sem paralelo. E mais uma informação: não vás em tudo o que ouves. Se o Cotrim diz… que ingenuidade…
Um dos pilares essenciais de esquerda é um Estado forte e um estado social, paternalista. Isso é exatamente o contrário que qualquer liberal defende. Poucos impostos, Estado pequeno.
Quanto ao PS, na fundação era de esquerda. Depois teve períodos diferentes ao longo da sua vida, mais à esquerda, mais ao centro, mais à direita. Já houve de tudo um pouco.
Enfim, tens de te informar muito mais e sobretudo muito melhor.
Não percas tempo com o João. Ele não vai perceber. Que ingenuidade e que falta de pensamento próprio! Ele aparentemente é daqueles que come tudo o que lhe dão. Essa da IL ser de esquerda é de facto de quem não faz a mínima ideia de nada no campo político.
É por causa desse tipo de comentários que eu defendo que deveria haver mínimos para se poder votar.
Ó João, que figurinha! Tu não tens um pouco de amor próprio que te leve a evitar fazer estas figuras? Então a IL não é de direita? Sabes em que consiste o liberalismo económico? Devias ler mais!
Caro(a) ZAP, o tribunal constitucional já se pronunciou sobre o alinhamento político do chega, que não é extrema-direita pois esta não é permitida pela Constituição.
Tal como outro comentador já aqui deu a entender, por duas vezes, tu és um case study no dominio da ingenuidade.
De certeza que sao mais uns partidos populistas com o disco Funçao Publica, Enfermeiros Medicos Professores e por aí alem, nao serão defensores dos serralheiros Pedreiros Trolhas Reformados e por aí fora, para isso já temos do BE ao Chega, é caso para dizer chega.
O BE e o PCP estão em fase de desaparecimento. Já a prever isso, o primeiro vai perder a sua líder dentro em breve e o PCP meteu lá agora um padeiro que é a transição para o fecho das portas. Os Verdes, esses já foram para casa. O PS está numa fase de estender as suas asas para o lado esquerdo, com os chamados jovens turcos (os revolucionários), mas isso vai originar uma guerra dentro do partido e a sua queda perante o eleitorado. Tudo se vai jogar ao centro, com tendência para um centro-direita forte.