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O universo pode existir dentro de um buraco negro

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A maioria dos cientistas concorda que o universo foi moldado pelo Big Bang, uma enorme explosão que ocorreu há 13,7 mil milhões de anos. Mas de onde veio? Uma teoria criada por um grupo de físicos sugere que o universo pode estar dentro de um buraco negro.

Caso esta teoria se comprovasse verdadeira, o nosso universo seria apenas um de muitos outros, e os buracos negros poderiam ser as passagens entre eles. O Dr. Nikodem Poplawski, da Universidade de New Haven (EUA), é um dos defensores da teoria.

Os buracos negros são geralmente considerados “armadilhas mortais”, com uma gravidade que funciona como um vácuo de alta potência de onde nada, nem mesmo a luz, pode escapar.

Pensa-se que estão no centro de cada galáxia, incluindo a Via Láctea. Poplawski crê que, quando os buracos negros alcançam o limite da sua singularidade, isso pode levar a um grande estrondo.

O motivo do limite (e, posteriormente, da explosão criadora de universo que se segue) é que os buracos negros giram – a velocidades próximas da da luz. Isso, por sua vez, produz uma enorme quantidade de torção.

Assim, tais buracos negros maciços não são apenas extremamente pequenos e extremamente pesados, como também torcidos e comprimidos. As forças que agem sobre esse objeto são tão poderosas que um ponto de ruptura é finalmente atingido. Essa terá sido a forma como o Big Bang aconteceu.

A ideia dos buracos negros para explicar o Big Bang é apoiada pela teoria do multiverso. – que em tempos foi chamada de “a tia maluca da Mecânica Quântica”. Mas, embora esse seja um pensamento provocativo, alguns cientistas vêem grandes problemas nessa possibilidade.

Por exemplo, o Dr. Michio Kaku não acha que o Big Bang descreva efetivamente o nascimento do universo, argumentando que a teoria das cordas poderia explicá-lo melhor.

O Big Bang não diz o que explodiu, quando explodiu, como explodiu. Apenas diz que aconteceu. Precisamos de uma teoria que vá antes do Big Bang, como a teoria das cordas: esta teoria diz que possivelmente dois universos colidiram para criar o nosso, ou talvez o nosso universo venha a partir de um outro”, afirma Kaku.

23 Comments

  1. Tanta fantasia mascarada, que já se chega a este ridículo.
    Admitam de uma vez por todas que não houve big bang (uma teoria que dão como verdade absoluta, que chega a ser considerada a religião dos astrónomos (não de todos)).
    O Universo sempre foi, é e será.

    • Quanto mais seria a religião dos físicos, e não dos astrónomos. Mas compreende-se que não saiba a diferença entre uma coisa e outra, dado o teor dos seus comentários. Seja como for, nunca ouvi um físico afirmar que a teoria do big bang é uma “verdade absoluta” (por isso é que é uma teoria). Você é que está aqui a afirmar religiosamente que “O Universo sempre foi, é e será” (amen).

      Por último, alguém que não sabe a diferença entre física e astronomia deveria abster-se de fazer afirmações fundamentalistas sobre a origem (ou não) do universo. Não concorda?

    • O próprio Einstein era a favor de um Universo infinito, senão não teria dito: “Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana”.
      Caburra, queria fazer-se de espertinha e mandar a boca, mas só provou que o seu nome está adequado para si. Para a próxima pesquise antes de dizer burrices.

    • Américo Gonçalves, quis corrigir, mas corrigiu errado, n tenho certeza se é 13,8 mas se for, seria 13,8 bilhões e não milhões.

      • 13,8 mil milhões de anos em notação portuguesa
        13,8 biliões de anos em notação brasileira
        É o mesmo.

  2. Depois de ler esta noticia estou a pensar assar uma chouriça pro lanche e abrir 2 minizinhas fresquinhas, mas de acordo com uma teoria antiga, abro uma e depois a outra que é pra não aquecer nem perder gás.

  3. E=MC2 (subentenda-se ao quadrado) que é o mesmo que M=E/C2 e aqui é que a coisa ganha novos contornos. Desta forma percebe-se melhor o que Einstein queria na realidade afirmar: a MOCA é igual à ERVA A DIVIDIR PELOS CORTES AO QUADRADO QUE ESTA TEVE. Isto é, quanto menos aldrabada estiver a coisa maior é a moca. E isto é RELATIVO porque depende sempre da cadeia de abastecimento e da ganância dos intermediários. A designada TEORIA DA RELATIVIDADE
    De onde é que acham mesmo que vinha o penteado do Einstein e o aspeto do Chavalo?! Pois é…

  4. Vitor Fernandes, em português são 13,8 mil milhões de anos, no sistema Inglês 13,8 bilhões de anos. Ou seja devemos dizer mil milhões e não um bilião (que para nós será 1.000.000.000.000 ou seja um milhão de milhões). Entendido?!!

  5. Américo Gonçalves, no meu tempo de escola, a seguir ao milhão vinha o bilião (sistema internacional – no qual Portugal está inserido), não foi por causa de um idiota qualquer se lembrar a chamar milhar de milhão ao bilião que todos nós sejamos obrigados a ir atrás de tal idiotice (e são poucos os países que adotaram tal sistema de unidades)

    • Na europa (e em boa parte do mundo) usa-se a escala longa.
      Nas americas e (apenas desde 1975) no reino unido, usa-se a escala curta.
      Assim, o que por cá se aprende e usa é a escala longa.
      Tem-se gerado muita confusão por influência dos eua e do brasil…
      Resumindo, 1 000 000 000, na europa, diz-se mil milhões. No brasil diz-se, salvo o erro, um bilhão.

    • Essa escola não foi em Portugal, certamente!…
      Idiota é alguém chamar bilião ao milhar de milhão!
      Um bilião, naturalmente, é 1 milhão x 1 milhão, tal com um milhão é mil x mil!!
      Percebido?

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