A UEFA revelou esta sexta-feira estar atenta à situação epidemiológica da covid-19 em Lisboa, que receberá a ‘final a 8’ da Liga dos Campeões, frisando, contudo, que, para já, não há um plano B para a realização da prova.
Depois de o aumento de casos na região de Lisboa e Vale do Tejo ter ecoado na imprensa espanhola, e uma vez que a capital vai receber as partidas finais da liga milionária, a entidade organizadora da prova disse ao jornal Marca que está a seguir a situação em articulação com as autoridades portuguesas e, para já, sem preocupações.
“A UEFA está em contacto constante com a Federação Portuguesa de Futebol, assim como também está em contacto permanente com as autoridades portuguesas. Esperamos que tudo corra bem. E que seja possível organizar a final em Portugal”, disse a UEFA, afastando, para já, a realização da prova para outra cidade.
“Atualmente não há razão para ter um plano B mas estamos a avaliar a situação diariamente e, se necessário, adaptaremo-nos”, referiu o mesmo organismo.
Também o Governo português comentou esta sexta-feira as notícias vindas de Espanha sobre a preocupação com o aumento de casos na região da Grande Lisboa e a realização da final a oito da Liga dos Campeões em agosto.
Na habitual conferência de imprensa sobre a situação da pandemia em Portugal, a ministra da Saúde disse não ter na sua posse qualquer informação sobre alterações relativamente à realização da prova na capital portuguesa.
“Nunca fui uma rapariga de futebol. O Ministério da Saúde não dispõe dessa informação [nem possível mudança da Liga dos Campeões]”, começou por dizer Marta Temido.
“O que sabemos da situação epidemiológica do país, e concretamente desta região, gostaríamos que fosse de menor número de casos por dia, mas ainda que seja com estes números que conhecemos (…) a situação está controlada, implica medidas como as que ontem, mas é uma situação que vamos continuar a acompanhar e não vemos motivo para qualquer das atividades previstas para um tempo mais dilatado, como é o caso [da Liga dos Campeões], possam sofrer alterações”, rematou a governante.