Marjorie Taylor Greene viu a sua conta pessoal ser suspensa permanentemente por causa de publicações sobre a pandemia. Foi a quinta vez que foi “castigada” pelos responsáveis do Twitter.
Marjorie Taylor Greene deixou de ter conta pessoal no Twitter. A congressista nos Estados Unidos da América foi novamente “apanhada” pelo sistema daquela rede social, por causa de uma publicação sobre a COVID-19.
Greene escreveu no sábado passado, primeiro dia de 2022, que há muitas pessoas a morrer nos EUA por causa das vacinas contra a doença – uma informação falsa, com bases falsas.
As palavras da republicana, repetente nestas situações, foram analisadas como sendo de desinformação sobre a pandemia e chocaram com as regras do Twitter – que apaga qualquer publicação que é considerada prejudicial para os utilizadores da rede social.
A publicação foi por isso apagada e, depois de a sua conta já ter sido suspensa pelo Twitter em quatro ocasiões, desta vez foi mesmo encerrada pelos responsáveis da rede. O regulamento do Twitter prevê precisamente que, após quatro suspensões, ao quinto “aviso” a conta é fechada.
Há poucos meses, em Agosto, Marjorie Taylor Greene viu a sua conta ser suspensa por um motivo semelhante: escreveu que as vacinas não estavam a causar qualquer efeito positivo e que deveriam ser proibidas nos Estados Unidos.
Desta vez, e depois de ser notificada sobre o encerramento da sua conta pessoal, a congressista virou-se então para o Telegram: “Esta decisão confirma que o Twitter é uma empresa inimiga dos EUA. As plataformas de redes sociais não vão conseguir travar a verdade, que deve chegar a todos. O Twitter está a ajudar a instaurar uma revolução comunista”.
A conta profissional de Greene, enquanto congressista, continua activa.
Marjorie Taylor Greene, membro do partido que conduziu Donald Trump ao poder (e apoiante do ex-presidente), foi eleita em 2020 e tem sido uma política controversa em Washington. Afirmou que as últimas eleições, ganhas por Joe Biden, foram uma fraude e continua a ser contra as medidas anunciadas para combater a pandemia.
É contra o aborto e a favor da posse de armas. Também apoiou a construção de um muro a separar EUA do México. Há alguns anos – antes desta subida na hierarquia política – foi filmada a deixar comentários ofensivos sobre negros, muçulmanos e judeus.