A campanha de Donald Trump deixou cair a alegação de que 682.479 votos por correspondência foram validadas ilegalmente na ausência dos representantes republicanos na sua recolha no estado da Pensilvânia.
Segundo noticiou esta segunda-feira o Observador, o processo centra-se nas alegações de que os republicanos saíram prejudicados depois de alguns condados terem permitido a correção de erros nos boletins de voto, o que afetou “um pequeno número de votos”.
O advogado pessoal de Trump, Rudolph W. Giuliani, insistiu na ideia de que mais de 600 mil votos em Filadélfia e Pittsburgh deviam ser anulados devido às correções.
A campanha pediu o bloqueio dos resultados na Pensilvânia, mas o pedido para bloquear a certificação dos votos onde terá sido impedida a presença do observador republicano deixou de constar na versão atualizada do processo, escreveu o Washington Post.
No domingo, Trump admitiu, no Twitter, que Joe Biden ganhou, ainda que devido “a uma eleição viciada” e que só venceu “aos olhos da imprensa de fake news”.
“Ele [Joe Biden] só venceu aos olhos da IMPRENSA DE FAKE NEWS. Não irei conceder NADA! Temos um longo caminho pela frente. Esta foi uma ELEIÇÃO MANIPULADA!”, referiu, minutos depois de ter escrito que Biden “ganhou porque a eleição foi viciada”.