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Trabalhar quatro dias por semana pode dar-lhe noites (mais) bem dormidas

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Na experiência que foi levada a cabo no Reino Unido, 46% dos trabalhadores reportaram menos fadiga que o habitual.

Os resultados da primeiro grande estudo feito às consequências da adoção da semana de trabalho de quatro semanas foram conhecidos na última semana, com as atenções a centrarem-se nas produtividade dos trabalhadores e nos resultados alcançados. No entanto, a esfera privada foi impactada, nomeadamente o sono dos funcionários.

De acordo com a Business Insider, 40% dos cerca de 2,900 trabalhadores que participaram no estudo reportaram menos problemas no sono ou insónias, ao passo que 45% afirmou não ter notado alterações e 15% disse estar com mais problemas na hora de dormir.

Segundo a mesma fonte, o estudo realizado no Reino Unido acompanhou 61 empresas, das quais 56 vai manter o esquema de quatro dias de trabalho quando a experiência terminar.

A relação entre as horas de sono e a qualidade da saúde há muito que está documentada pela ciência. No entanto, estima-se que, nos Estados Unidos, mais de um terço da população não durma as sete horas ou mais recomendadas por noite, de acordo com um relatório de 2016 do Centro de Controlo de Doenças. O excesso de trabalho poderá ser uma das justificações, apesar de não ser a única.

Em 2007, uma investigação sueca estabeleceu uma ligação direta entre as insónias e o stress no trabalho, nomeadamente carga horária excessiva. Doze anos mais tarde, uma nova pesquisa baseada em dados com informações relacionadas com a saúde de 3,700 pessoas fortaleceu a ligação.

Num outro sentido, a falta de descanso ou sono também pode representar um risco acrescido para os trabalhadores, já que o seu desempenho também estará comprometido. Um estudo de 2010 estimava que a fadiga era a responsável por quebras de produtividade que podiam ser avaliadas em 1,967 dólares anuais por funcionário.

Na experiência que foi levada a cabo no Reino Unido, 46% dos trabalhadores reportaram menos fadiga que o habitual, ao passo que 14% se queixou do contrário.

ZAP //

3 Comments

  1. As pessoas ainda não perceberam que estão a ser enganadas e manipuladas para um empobrecimento lento e gradual por parte daqueles que querem mandar no mundo.
    O fim do dinheiro físico e a introdução do dinheiro digital são as grandes armas e a única forma de controlarem literalmente toda a gente.
    Pagar salários, reformas e outros direitos básicos tornou-se um fardo para estes senhores que querem mandar no mundo. Eles cada vez esbanjam e poluem mais, cada vez têm mais carros, mais riqueza, as suas fábricas e índices de riqueza são cada vez maiores mas os restantes cidadãos não podem ter nada e entretanto nem trabalho poderão ter. Brevemente irão falar em reduzir a semana de trabalho para apenas 1 dia com o pretexto de que é muito saudável para a saúde. Depois irão dizer que não é preciso trabalhar nem é preciso dinheiro porque o Estado atribuirá a cada cidadão um subsídio.
    Os passos estão todos a ser dados devagar mas estão. Devagarinho mas estão. Reparem nas mudanças que têm vindo a ser feitas nos últimos anos. A cada vez maior riqueza dos que julgam mandar no mundo contrasta cada vez mais com o orçamento mensal do cidadão comum.

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