Direção da empresa nega, mas jornal americano garante ter fontes familiarizadas com a situação.
O Wall Street Journal (WSJ) tinha noticiado esta quarta-feira que os membros do conselho de administração da Tesla tinham contactado há cerca de um mês várias empresas de recrutamento de CEOs para encontrar o novo CEO da empresa.
Seria a saída de Elon Musk da empresa que fundou e à qual decidiu dedicar o seu tempo, afastando-se da Casa Branca. Em causa estão as grandes perdas da empresa, que tem registado quedas acentuadas nas vendas nos últimos meses, em consequência do envolvimento político do CEO da Tesla e da SpaceX.
A adesão de Elon Musk à política de extrema direita na Europa levou a protestos contra Musk e a empresa, bem como a atos de vandalismo nos seus showrooms e estações de carregamento nos EUA e na Europa.
Alguns diretores da Tesla, incluindo o cofundador, JB Straubel, têm-se reunido com grandes investidores para tranquilizá-los de que a empresa está em boas mãos, segundo noticiou o jornal norte-americano.
A presidente da empresa, Robyn Denholm afirmou no X que a reportagem do WSJ era “absolutamente falsa” e garantiu que o conselho da fabricante de veículos elétricos está “altamente confiante” na capacidade de Musk de “continuar a executar o empolgante plano de crescimento que temos pela frente”. Musk também afirmou no X que a reportagem era um “artigo deliberadamente falso”.