Várias centenas de voos foram esta sexta-feira anulados nos dois principais aeroportos de Chicago, entre os quais o segundo mais importante dos EUA, devido a um incêndio em instalações com aparelhagem de radar provocado por um empregado que tentou suicidar-se.
O incidente, que afectou os dois principais aeroportos de Chicago, O’Hare e Midway, vai ter repercussões bem para lá do Estado do Illinois, em todo o espaço aéreo do país.
O’Hare é o segundo aeroporto norte-americano, depois do de Atlanta, no Estado da Geórgia, com cerca de 67 milhões de passageiros por ano, tendo sido o quinto mundial em 2012.
Um centro de telecomunicações, situado em Aurora, nos arredores de Chicago, “foi evacuado por causa de um incêndio no subsolo da sala de telecomunicações, que foi detetado pouco antes das 06 horas” (12:00 em Lisboa), afirmou a agência federal de aviação norte-americana, FAA, em comunicado.
Dada a evacuação, a FAA determinou a suspensão dos voos de e para estes aeroportos e transferiu a gestão do espaço aéreo para outras instalações.
“Os voos que já estavam em curso para Chicago foram autorizados a continuar a velocidade reduzida, ou a dirigirem-se para outros destinos”, adiantou a FAA, especificando que estava a “trabalhar com as companhias aéreas para limitar as perturbações”.
Dada a sua dimensão, as autoridades federais decidiram participar no inquérito ao sinistro, explicou uma conselheira do Presidente Barack Obama, Valerie Jarrett.
Segundo a CNN, que cita autoridades policiais, o incêndio terá sido provocado por um funcionário do aeroporto, que terá posteriormente tentado cometer suicídio cortando um dos pulsos.
Segundo as fontes citadas, o incidente não está relacionado com actividades terroristas.
ZAP / Lusa