Praticamente dois terços dos inquiridos levam o telemóvel para a casa-de-banho. Mas para quê?
Já sabíamos que a maioria das pessoas não vive sem o telemóvel. Vai para todo o lado com ele. Inclusive em contextos onde não seria tão necessário.
Uma investigação recente da empresa de cibersegurança NordVPN mostra que uma maioria significativa (83%) leva os telemóveis para a cama, enquanto 65% usam os smartphones na casa-de-banho.
Na cama, a maioria dos inquiridos disse que a sua actividade mais frequente no telemóvel é navegar nas redes sociais. Foi a resposta de 60%.
Mas há outras rotinas no telemóvel antes de ir dormir: consultar o e-mail e ler mensagens (58%), assistir a vídeos no YouTube (47%), ou ver filmes e programas de TV (43%).
Lembramos que quase dois terços dos inquiridos contou que leva sempre o telemóvel para a casa-de-banho. Mas para fazer o quê?
As respostas são diferentes em relação ao contexto do quarto: 53% estão nas redes sociais, mas a partir daí, 38% costumam ler ou ouvir as notícias, 31% jogam e 29% enviam mensagens ou ligam.
Estão com o telemóvel na casa-de-banho, mesmo sabendo que o aparelho pode cair na sanita. Ou melhor, cai mesmo: 15% dos inquiridos admitiu que isso já aconteceu.
O especialista de cibersegurança Adrianus Warmenhoven fala em “nomofobia“, o medo de ficar sem telemóvel — fenómeno que está a alastrar e ganhar atenção no campo da investigação psicológica: “Mostra o quanto passámos a depender das ligações digitais, o que pode trazer graves problemas de saúde e de segurança”.
“O conceito de ‘microlazer’ destaca a constante necessidade de termos o telemóvel sempre ao nosso alcance, para pausas rápidas e breves momentos de descontracção no meio das nossas agendas preenchidas”, acrescenta, em comunicado enviado ao ZAP.