Os cinco suspeitos da morte do estudante cabo-verdiano vão aguardar julgamento em prisão preventiva, indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e três tentativas de homicídio.
A decisão, lida aos jornalistas cerca das 23h30 de sexta-feira por uma funcionária judicial, refere que depois do primeiro interrogatório judicial, o tribunal decidiu sujeitar todos os cinco arguidos, com idades entre os 22 e os 35 anos, a prisão preventiva.
O tribunal sustenta que a decisão, em síntese, “se traduz na afirmação da existência de fortes indícios da prática, por cada um dos arguidos, em co-autoria material e concurso real, de quatro crimes de homicídio qualificado, um dos quais consumado, sendo dele vítima Luís Giovani dos Santos Rodrigues, e os restantes três na forma tentada”, relativos às agressões aos outros três elementos do grupo de cabo-verdianos.
Os cinco homens pertencem ao grupo de 15 suspeitos que já tinha sido identificado pela polícia como estando envolvido nos confrontos da noite em que o jovem foi agredido, à saída de uma discoteca em Bragança.
O estudante cabo-verdiano, de 21 anos, foi encontrado sozinho caído numa rua, em Bragança, a 21 de dezembro do ano passado, e acabou por morrer dez dias depois, no Hospital de Santo António, no Porto.
O funeral de Luís Giovani realiza-se, este sábado, na ilha do Fogo, em Cabo Verde, de onde era natural.
ZAP // Lusa