Suspeito de ataque em Nottingham tem nacionalidade portuguesa

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A imprensa britânica identificou, esta sexta-feira que o homem de 31 anos detido como suspeito por ter matado três pessoas em Nottingham esta semana tem nacionalidade portuguesa.

O suspeito de ter matado três pessoas em Nottingham na passada terça-feira é um estudante da universidade local, nascido na Guiné Bissau, com nacionalidade portuguesa desde 2006, avança a imprensa britânica.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, afirmou esta sexta-feira estar em contacto com as autoridades britânicas sobre se o homem detido como suspeito por ter matado três pessoas em Nottingham esta semana tem nacionalidade portuguesa.

“Descobrimos recentemente, esta manhã, que aparentemente o suspeito tem nacionalidade portuguesa. Estamos a investigar o assunto, mas estaremos em estreito contacto com as autoridades britânicas a este respeito”, afirmou aos jornalistas após um encontro com o homólogo britânico, James Cleverly.

Cravinho acrescentou que “é um acontecimento horrível” e aproveitou a “ocasião para apresentar as nossas mais profundas condolências” às vítimas.

Esta terça-feira, duas pessoas foram assassinadas em Ilkeston Road, outra em Magdala Road e, em Milton Street, ocorreu uma tentativa de atropelamento de outras três pessoas – que estão no hospital.

Embora as autoridades ainda não tenham identificado o suspeito, a imprensa britânica adianta que o suspeito homicida será um antigo estudante da Universidade de Nottingham.

De acordo com o Daily Telegraph, o suspeito será Valdo Calocane, cujos pais, originários da Guiné-Bissau, trabalharam na ilha da Madeira e obtiveram a nacionalidade portuguesa em 2006.

O casal ter-se-á mudado para o Reino Unido com os três filhos em 2007 e adquirido o estatuto de residente enquanto cidadãos da União Europeia.

A Lusa tentou obter a confirmação junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros português e da polícia britânica, mas ainda não obteve resposta.

Os vizinhos na vila de Haverfordwest, no oeste do País de Gales, descrevem uma família educada e trabalhadora, frequentadora de uma igreja evangélica local.

A polícia de Nottingham anunciou na quinta-feira que obteve autorização para estender mais 36 horas o interrogatório do suspeito. “Uma equipa de detectives dedicados continua a interrogar o suspeito e a construir uma imagem sólida do que aconteceu nessa manhã”, explicou a polícia.

A investigação está a analisar imagens de videovigilância, análises forenses, relatos de testemunhas oculares e a fez buscas em várias propriedades da cidade.

A polícia acredita que o suspeito atacou dois estudantes da Universidade de Nottingham de 19 anos com uma faca e que matou um outro homem de 65 anos antes de roubar a respectiva carrinha.

De seguida, tentou atropelar três pessoas em ocasiões diferentes, continuando um hospitalizado em estado grave.

A polícia deteve o suspeito utilizando um taser quando o veículo estava parado.

ZAP // Lusa

2 Comments

  1. Pois Costa e Marcelo têm dado e facilitado a muitos terroristas a nacionalidade portuguesa.
    Devem ser responsabilidades por isso e são também cúmplices do crime ocorrido no Reino Unido.

  2. Claro, tinha que ser daqueles portugueses pretos que de portugueses só têm o B.I., porque alguém achou e mal, que a criatura é portuguesa de Portugal!

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