Sporting goleia Leça e está nas meias-finais da Taça de Portugal

Estela Silva / Lusa

Os jogadores do Sporting CP, Bruno Tabata e Ricardo Esgaio.

Os jogadores do Sporting CP, Bruno Tabata e Ricardo Esgaio.

O Sporting venceu hoje o Leça, por 4-0, em jogo dos quartos de final da Taça de Portugal de futebol, e aguarda pelo resultado da partida entre Vizela e FC Porto para conhecer o seu adversário nas meias-finais.

O Sporting confirmou hoje a expectável qualificação para as meias-finais da Taça de Portugal de futebol, ao impor-se face ao Leça, por 4-0, findando o ‘conto de fadas’ do clube do Campeonato de Portugal.

Em Paços de Ferreira, casa emprestada da equipa do Campeonato de Portugal, o quarto escalão do futebol português, os ‘leões’ marcaram por intermédio do brasileiro Bruno Tabata, aos 12 e 80, Matheus Nunes, aos 31, e Nuno Santos, aos 90+2.

Nas meias-finais, a disputar em duas mãos, o campeão nacional, que já venceu a Taça de Portugal por 17 vezes, vai defrontar o vencedor do encontro entre Vizela e FC Porto, agendado para quarta-feira.

Num jogo desviado por razões de segurança para o Estádio Capital do Móvel, em Paços de Ferreira, um ‘bis’ de Bruno Tabata, aos 12 e 80 minutos, e golos de Matheus Nunes, aos 31, e de Nuno Santos, aos 90+2, conduziram os campeões nacionais ao lote dos quatro finalistas da prova ‘rainha’ três épocas depois da última conquista, em 2018/19.

Vencedor da Taça de Portugal em 17 ocasiões, o Sporting reagiu à recente derrota na I Liga diante do Santa Clara (2-3) – a primeira da época em competições nacionais -, e vai defrontar os primodivisionários FC Porto ou Vizela nas meias-finais da segunda prova do futebol luso.

Quanto ao Leça, igualou a melhor prestação na prova ‘rainha’, alcançada em 1994/95, e fez regressar um clube do quarto escalão nacional aos quartos de final 22 anos depois, abrilhantando o percurso com as eliminações de Arouca e Gil Vicente, ambos da I Liga.

De regresso ao banco de suplentes, após ter testado positivo ao coronavírus, Rúben Amorim fez sete alterações nos ‘leões’ e teve de apostar em Ricardo Esgaio no ‘onze’ perto do apito inicial, face ao desconforto sentido pelo regressado Pedro Porro no aquecimento.

O espanhol ressentiu-se de uma recente tendinopatia na coxa direita, ao contrário de Zouhair Feddal e Rúben Vinagre, ambos recuperados de lesões, num quinteto defensivo que já incluiu Gonçalo Inácio, também restabelecido da infeção pelo coronavírus.

Já os matosinhenses apostaram nas principais figuras, mas viram a sua combatividade nos duelos ser perturbada aos 12 minutos pelo virtuosismo de Bruno Tabata, que, ao receber um passe de Ricardo Esgaio na direita, tirou Álvaro Milhazes do caminho, rodopiou sobre Henrique e abriu o marcador com um ‘tiro’ cruzado na direção do poste mais afastado.

Afastado do seu palco, mas não dos adeptos, o Leça tentou dar réplica com linhas mais adiantadas e ainda viu Miguel Lopes chutar ao lado da baliza de João Virgínia, aos 21, três minutos antes de Manuel Ugarte atirar de fora da área à figura de Gustavo Galil.

O uruguaio voltou a sobressair depois da meia hora, ao ganhar a bola no chão, resistir à pressão em simultâneo de Diogo Ramalho e Nuno Barbosa e descobrir descaído na esquerda Bruno Tabata, que assistiu em zona de finalização o golo de Matheus Nunes.

A vantagem tão natural quanto justa do Sporting quase foi ampliada antes do intervalo, não fosse uma incursão de Nuno Santos acabar nas malhas laterais, aos 41 minutos, e Tabata rematar forte e colocado para uma intervenção vistosa de Gustavo Galil, aos 43.

Menos atrativa foi a segunda etapa, na qual o Sporting prosseguiu o domínio da partida, mesmo sem tanta fluidez, com Nuno Santos a atirar por cima, após passe de Esgaio, aos 53 minutos, e Tabata a falhar a emenda a um centro de letra de Nuno Santos, aos 66.

O Leça não desarmou de tentar o golo de honra, em novo ‘disparo’ de Miguel Lopes, aos 51 minutos, e algumas subidas inconsequentes à área de Virgínia, contando ainda com um golo iminente de Feddal intercetado por Joel Mateus, após canto de Tabata, aos 74.

Maior eficácia revelou o brasileiro aos 80 minutos, ao corresponder a nova solicitação de Ricardo Esgaio para o primeiro ‘bis’ da sua carreira, num resultado ‘selado’ em tempo de compensação por Nuno Santos, ao cabecear sem mácula, assistido por Rúben Vinagre.

ZAP // Lusa

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