Após um início de época de altos e baixos, o Sporting encontrou o rumo das vitórias.
Além de ter coleccionado o sétimo triunfo consecutivo, a equipa de Rúben Amorim tem colocado uma elevada nota artística nas suas exibições, algo que ficou patente no triunfo alcançado na noite desta quinta-feira na recepção aos Paços de Ferreira.
Foram apontados três golos, todos na etapa inicial, mas o “score” poderia ter sido ainda mais dilatado, não fosse o desacerto na segunda parte e as boas intervenções de Jordi.
Pedro Porro, Nuno Santos e Paulinho foram os goleadores de serviço perante um frágil Paços, que apenas soma dois pontos em 14 jornadas e que esta temporada, em 18 partidas em todas as provas, ainda não venceu, somando quatro empates e 14 desaires. O precipício está cada vez mais próximo…
Irresistível. Foi assim que se apresentou o Sporting nos primeiros 48 minutos de jogo em Alvalade. Rápido nos seus processos, o “leão” reinou de forma natural perante os castores com um futebol agressivo, criativo e eficaz.
A tormenta para os pacenses começou pouco depois do apito inicial, altura em que Porro, qual ponta-de-lança, inaugurou a contenda finalizando um centro de Nuno Santos – Jordi não ficou nada bem na fotografia -, e a partir daí a formação de Alvalade não mais tirou o pé do acelerador, continuou a pressionar e foi asfixiando o adversário.
O segundo golo ia rondando a baliza do opositor e não apanhou ninguém de surpresa quando Nuno Santos culminou um contra-ataque perfeito conduzido por Marcus Edwards e carimbou o 2-0.
O Paços, que se desorganizava com tremenda facilidade, apenas deu sinais de vida à passagem do minuto 42, mas Holsgrove não conseguiu bater Adán.
Em cima do intervalo, o “leão” voltou a mostrar os dentes e desmontou o “móvel”: Porro cruzou com conta, peso e medida e Paulinho deixou a tribuna leonina ao rubro…
Nuno Santos era o melhor em cena nesta fase com um golo, uma assistência, sete recuperações de posse e um GoalPoint Rating de 7.8.
Com o conforto de três golos no bolso, os leões tentaram aumentar a vantagem, mas ora a falta de pontaria na hora H, ora as defesas de Jordi deixaram o “placard” como estava.
A equipa da Capital do Móvel foi mais afoita nesta fase e ainda ameaçou o golo de honra, mas Adán foi gigante e defendeu um remate de Butzke.
O duelo fica ainda marcado pela expulsão de Essugo, que carregou de forma imprudente Holsgrove, e pela homenagem ao capitão Coates, que cumpriu o jogo 300 com as cores leoninas.
Melhor em Campo
Está a voar no flanco esquerdo e, neste momento, Nuno Santos é uma peça imprescindível para Rúben Amorim.
Sempre ligado à corrente, brilhou com um golo, uma assistência, criou duas ocasiões flagrantes, carimbou cinco cruzamentos, tendo ainda contabilizado cinco acções com a bola na área contrária, nove recuperações de posse e sofreu duas faltas.
Jogo de mão meia cheia que fez com que levasse para casa o título de MVP com um GoalPoint Rating de 8.2.
Resumo
// GoalPoint