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Sonda da NASA chegou ao planeta anão Ceres

NASA / JPL-Caltech / UCLA / MPS / DLR / IDA

A sonda Dawn da NASA capturou estas imagens do planeta anão Ceres a cerca de 40.000 km de distância no dia 25 de fevereiro de 2015. Parte de Ceres está à sombra devido à posição atual da sonda em relação ao planeta anão e ao Sol.

A sonda Dawn da NASA capturou estas imagens do planeta anão Ceres a cerca de 40.000 km de distância no dia 25 de fevereiro de 2015. Parte de Ceres está à sombra devido à posição atual da sonda em relação ao planeta anão e ao Sol.

A sonda norte-americana Dawn conseguiu entrar na órbita do planeta anão Ceres esta sexta-feira, na primeira missão do género de um veículo automático de exploração espacial, anunciou a agência espacial dos Estados Unidos (NASA).

Os controladores da missão no Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA em Pasadena, no estado norte-americano da Califórnia, receberam um sinal da sonda às 13h36 (hora de Lisboa) a indicar que tudo estava em pleno funcionamento e a confirmar a entrada da Dawn na órbita do planeta anão Ceres.

“Desde a sua descoberta em 1801, Ceres foi conhecido como planeta, depois como asteroide e mais tarde como planeta anão”, afirmou Marc Rayman, engenheiro chefe e diretor da missão, citado num comunicado da NASA.

“Agora, depois de uma viagem de 3,1 mil milhões de milhas (4,9 mil milhões de quilómetros) e 7,5 anos, a sonda Dawn chama casa ao planeta anão Ceres”, referiu o responsável.

Antes de rumar em direção a Ceres, a sonda, cujo nome significa amanhecer em português, esteve na órbita do asteroide Vesta.

Com o objetivo de compreender o início do sistema solar, a sonda esteve entre 2011 e 2012 a explorar o asteroide, disponibilizando novos dados e milhares de imagens do corpo rochoso.

Vesta e Ceres são os dois corpos mais maciços da cintura de asteroides do sistema solar, situada entre Marte e Júpiter.

“O estudo de Ceres vai permitir-nos recuperar a história do espaço e os dados recolhidos pela sonda Dawn poderão levar a importantes avanços na compreensão da formação do sistema solar”, explicou, no início desta semana, Jim Green, diretor da divisão de ciência planetária da NASA.

/Lusa

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