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SEF investiga presidente da Assembleia-Geral da Liga de Clubes por tráfico humano

O presidente da Assembleia-Geral da Liga de Clubes está a ser investigado pelo SEF. Em causa estão suspeitas de tráfico de seres humanos.

A residência do presidente da Assembleia-Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Mário Costa, é um dos locais alvo de buscas realizadas hoje no âmbito de uma investigação do SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

Fonte judicial disse à agência Lusa que um dos locais de busca é a casa do presidente da Mesa da Assembleia Geral da LPFP, Mário Costa, e outro uma academia de futebol Bsports em Riba D’Ave, concelho de Famalicão, distrito de Braga.

“A Bsports é uma academia de alto rendimento que pretende ajudar jovens talento de todo o mundo a completar a sua formação e integrar clubes europeus”, lê-se nas redes sociais da academia.

O jornal Expresso adianta que Mário Costa foi constituído arguido pelo Ministério Público, por suspeitas de tráfico de jogadores jovens, vindos para Portugal, provenientes de países orientais e da América do Sul.

Em comunicado, o SEF “confirma que está a decorrer uma operação, na zona do Grande Porto, para cumprimento de vários mandados de busca”.

“O SEF não pode, para já, adiantar qualquer outro tipo de informação, dado que o processo se encontra em segredo de justiça. A seu tempo, serão divulgados mais detalhes. Para a operação desta manhã, o SEF empenhou um efetivo de 50 elementos”, lê-se no comunicado.

Numa nota de imprensa, publicada no site oficial, a LPFP disse-se “surpreendida pelas noticias veiculadas que envolvem o Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga Portugal”.

O órgão presidido por Pedro Proença disse ainda que os factos relatados em nada estão relacionados com o trabalho exercido por Mário Costa, na Liga Portugal.

“A Liga Portugal informa está a acompanhar a evolução das diligências, aguardando por mais dados – respeitando sempre o princípio da presunção de inocência e defendendo também de forma intransigente os princípios de ética e transparência da instituição – para uma avaliação mais concreta da situação”, garantiu.

ZAP // Lusa

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