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Se Joana Vasconcelos fosse refugiada, levava o iPhone e as joias na mochila

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joanavasconcelos.com

A artista portuguesa Joana Vasconcelos

A artista portuguesa Joana Vasconcelos

A artista plástica está a ser arrasada nas redes sociais depois de serem conhecidas as coisas que levaria na mochila caso fosse refugiada.

Joana Vasconcelos decidiu participar na promoção feita pela RTP no âmbito da campanha “E se fosse eu?”, na qual várias figuras relatam o que levariam na mochila caso fossem refugiadas.

As respostas não estão a ser muito bem aceites nas redes sociais, com muitos internautas a lançarem duras críticas à consagrada artista plástica.

“Levava o meu caderno para poder fazer desenhos. O meu iPad para poder ter toda a informação e as fotografias. Levava os phones para ouvir música. Os meus lápis para fazer os desenhos. Os meus óculos de sol, todas as minhas joias portuguesas. Levava as lãs e a agulha para qualquer eventualidade e o meu iPhone”, enumera a artista.

Joana VasconcelosO que levava?#esefosseeu

Publicado por RTP em Quinta-feira, 7 de Abril de 2016

 

Além de todas as críticas lançadas à artista, vários utilizadores apontam também o dedo ao canal público que, mesmo com este tipo de respostas, decidiu partilhar o vídeo.

“Eu enchia a minha mochila com noção e oferecia-a à Joana. Ia sem nada, mas ao menos tinha feito o bem”, ironiza uma utilizadora nos comentários à publicação.

“Nao sei o que será pior… Se a inconsciência desta avantesma, ou se a pobreza de espírito da RTP ao dar tempo de antena a isto”, lamenta outro.

Contactada pelo jornal Expresso, a assessoria da artista não quis comentar a situação e declarou que, neste momento, Joana Vasconcelos está fora do país e incontactável.

“E se fosse eu?” é uma campanha promovida pela Plataforma de Apoio aos Refugiados para sensibilizar a sociedade portuguesa para as condições em que os refugiados se encontram quando têm de fugir à guerra.

Além da artista plástica, muitas outras personalidades deram a cara pela campanha, a começar pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado disse que levava “o mínimo possível”. Um livro como, por exemplo, “A Condição Humana”, “Guerra e Paz” ou “Ulisses”, recordações de família, a Bíblia e um telemóvel com carregador seriam as suas escolhas.

ZAP

10 Comments

  1. Esta como é da seita não merece a atenção do ex-ministro apesar do que diz e a quem é dirigido ser bestialmente muito pior sendo ela a própria cultura.

  2. Não percebo a indignação das pessoas com a questão das jóias!!! eu passo a explicar jóias é ouro…ora o ouro c/o metal precioso funciona como moeda em circunstâncias de crise…se bem me lembro do que dei nas aulas de história sobre o êxodo dos Judeus na 2ª GM os que conseguiram chegar à América foram aqueles que conseguiram transportar as jóias…que depois eram usadas para pagamentos quer de comida quer dos diversos meios de transporte para fugir da Europa ocupada

  3. Este comentário pretende apenas fazer uma reflexão sobre o que ninguém diz, mas muitos pensam:
    A campanha do “que levava se fosse refugiado” é uma campanha ideológica destinada a fazer uma lavagem cerebral aos portugueses como se eles fossem atrasados mentais e desejassem a insegurança que já se verifica em países como França e Bélgica, que no passado, nos últimos 50 anos seguiram uma política de acolhimento de pessoas que nada tinham a ver com os valores europeus. Agora as segundas gerações de migrantes não europeus nascidas nesses países são os terroristas que vão combater na Síria/Iraque e que cometem ataques terroristas na Europa. O problema reside normalmente nas segundas gerações que, desenraizadas da sua cultura, aderem muito mais facilmente aos extremismos e fazem falhar a política do multi-culturalismo.

    • Correcto, é precisamente o que está a acontecer em Portugal com os retornados mas estes vá-se lá saber como tomaram conta dos partidos católicos e não se fazendo explodir (que bom que era) tem arrazado o País todo.

  4. É notória a falta de noção da realidade da senhora, que a julgar pelo excesso de peso que apresenta não sabe o que é estar 5 minutos sem comer.

  5. Pobre de espírito é quem não tem mais nada de útil para fazer/dizer!…
    Coitado de quem fica escandalizado com uma insignificância destas… devem ter uma vida mesmo muito triste!!

  6. Já fizeram dos portugueses muita coisa, até emigrantes.
    Agora há quem queira vê-los refugiados!
    Vamos ser invadidos, por quem ? Pela macacada islâmica ou pelos espanhóis?
    Fugir para onde, para Marrocos, Espanha ou para a Madeira?

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