António José Seguro / Flickr
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António José Seguro
António José Seguro foi protagonista de um jantar com 300 apoiantes – que, supostamente, seria um encontro para 20 pessoas.
No sábado passado realizou-se um jantar organizado por um grupo de amigos de António José Seguro.
O jantar iria reunir 20 pessoas, iria ser um encontro em pequena escala, discreto – em Celorico de Basto, terra sempre associada à família de Marcelo Rebelo de Sousa.
Mas, em vez de 20, apareceram 300 pessoas. “Isto descambou”, disse um dos organizadores ao jornal Nascer do SOL, ainda antes do dia do jantar. Aliás, houve ainda mais pessoas a tentar jantar na Quinta do Forno nessa noite, mas o espaço não tinha mais vagas, estava esgotado.
“O país está aos gritos para que ele se candidate” à presidência da República. Aliás, o evento teve a designação ‘Seguro a presidente’.
Mas Seguro nada anunciou.
“Sei porque vieram. Sei bem o que está em causa. Sei o que esperam do próximo Presidente da República”, começou por dizer o antigo secretário-geral do PS.
“Esperam alguém que defenda a democracia, valorize e respeite as instituições e sinta na alma as dificuldades e os problemas dos problemas dos portugueses. Esperam um Presidente que fale verdade, ouça com humildade, decida com coragem”, continuou, cita o Correio da Manhã.
António José Seguro acha que o Estado deve “promover compromissos entre os actores políticos” e ter “uma dimensão ética à prova de bala”.
O presidente da República, defende, deve ser “íntegro”, “com valores e com princípios”, e “que acredite no diálogo para unir e promover compromissos entre os atores políticos”.
Seguro sublinhou a importância da riqueza: “Só criando riqueza podemos ter melhor saúde, melhores salários e melhores pensões. Só com riqueza podemos fixar e atrair os jovens”.
No discurso, falou sobre um “movimento de esperança” e “a voz de um país que quer ser ouvido, respeitado e representado com dignidade”.
Em relação a uma eventual candidatura à presidência da República, limitou-se a dizer: “Se avançar será por vós e para vós, pelos portugueses e para os portugueses”.
Espera “defender os valores de Abril e a Constituição da República“, “honrar o trabalho e o esforço de cada português”, “ajudar a construir um país onde cada pessoa tenha as mesmas oportunidades e não deixe ninguém para trás” ou “onde os jovens tenham futuro e os idosos um presente com segurança”, segundo o Diário de Notícias.
“Se decidir avançar, serei o candidato da cidadania livre e do respeito pelos valores e princípios da nossa Constitutição”, continuou António José Seguro, que quer “uma democracia baseada numa economia de mercado“, sempre com a ambição de ver um Portugal “mais justo, mais solidário, mais coeso e mais livre”.
“A política, ou resolve o problema das pessoas, ou então não é política. Em Portugal há demasiada política com ‘p’ pequeno: a política do poder, da intriga, da recórica, que afasta as pessoas”, afirmou Seguro.
No fundo, não houve anúncio de candidatura, mas António José Seguro já apresentou o seu programa para Belém, resume o Público.
“O país está aos gritos para que ele se candidate” à presidência da República” as fske news do PS e dos seus lacaios dos media já agora pk não o Ricardo Costa a presidente