Estela Silva / Lusa
Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto
Rui Moreira estará a ponderar uma candidatura à Presidência da República. Há três meses, dizia não estar “talhado para essa missão”. Numa nova sondagem, Gouveia e Melo volta a cair e surge empatado com Seguro e Marques Mendes.
Rui Moreira estará mesmo a ponderar candidatura a Belém.
A informação foi dada em primeira-mão, na noite desta segunda-feira, na CNN Portugal, por Rui Calafate.
Segundo o comentador político, o presidente da Câmara Municipal do Porto “tem recebido muitos apelos, sobretudo no Norte, de várias pessoas de vários quadrantes políticos”.
Curiosamente, questionado em abril sobre a possibilidade de ser Presidente da República, Rui Moreira considerava não estar apto para o cargo.
“Acompanharei as eleições presidenciais com certeza com muito interesse, mas não me julgo talhado para essa missão“, disse, a dia 16 de abril, há pouco mais de três meses, em declarações ao programa Ponto Central da Antena 1.
“Acho que o cargo de presidente da República já tem bastantes candidatos (…) pessoas com muita e com grande dimensão”, considerou também.
Empate técnico
Quantos aos candidatos já confirmados, uma sondagem divulgada esta terça-feira dá empate técnico entre Henrique Gouveia e Melo, António José Seguro e Luís Marques Mendes.
O Almirante volta a cair substancialmente no barómetro do Intercampus, feito para o Correio da Manhã, Jornal de Negócios e Canal Now.
Apesar de Gouveia e Melo ter com uma ligeira vantagem (20%) em relação ao segundo e terceiro classificados, Marques Mendes (17,2%) e Seguro (16,5%), tendo em conta a margem de erro o veredito final é: empate técnico.
Em junho, o ex-chefe do Estado-Maior da Armada já tinha tido uma quebra considerável: de 35,6%, em março, para 27,3%.
Numa eventual segunda volta, o Almirante aparece à frente do ex-líder social-democrata por apenas 0,8%. Gouveia e Melo tem 40,4% das intenções de votos e Marques Mendes 39,6%.
André Ventura (que não apresentou candidatura) aparece nesta sondagem na quarta posição, com 10,6% das intenções de voto dos portugueses.
