Revolução nas regras do futebol. Vem aí um terceiro cartão

ZAP // Dall-E-2

O novo cartão azul será mostrado a jogadores que façam faltas táticas ou que insultem o árbitro, com o atleta a ficar fora de campo durante 10 minutos.

De acordo com o The Telegraph, o futebol está prestes a assistir à introdução de um cartão azul, que deve ser anunciado oficialmente esta sexta-feira.

Esta mudança revolucionária, aprovada pela International Football Association Board (IFAB), marca a primeira introdução oficial de um novo cartão no desporto desde a implementação dos cartões amarelo e vermelho no Mundial de 1970.

O cartão azul será utilizado para punir demonstrações de desrespeito em relação aos árbitros ou faltas cínicas, como puxões de camisola ou rasteiras para travar contra-ataques, com o jogador infrator a ter de ficar fora do campo durante 10 minutos.

Sob o novo protocolo, um jogador que receber dois cartões azuis numa partida, ou uma combinação de cartões amarelo e azul, será expulso com um cartão vermelho. As competições de elite serão inicialmente excluídas dos testes no jogo profissional, permitindo ajustes nos protocolos conforme necessário, mas os testes no futebol de alto nível podem começar já no verão.

A Football Association está a ponderar usar as competições da Taça de Inglaterra, tanto de futebol masculino como feminino, para os testes na próxima temporada. No entanto, o Euro 2024 deste verão e a próxima Liga dos Campeões devem ficar de fora devido à oposição do presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, que considera que a mudança fará com que o desporto “já não seja futebol“.

A IFAB, que inclui o CEO da Federação Inglesa, Mark Bullingham, já tinha concordado em testar a medida ao estilo do rúgbi em competições de elite, como a Premier League, dado o seu sucesso na resposta ao problema do desrespeito aos árbitros nos níveis de base e no desporto juvenil.

A IFAB também aprovou um teste global de outra regra do rúgbi, que permitiria apenas aos capitães das equipas falar com o árbitro sobre uma decisão. Os testes foram acelerados diante das advertências sobre o comportamento dos jogadores, descrito como “o cancro que mata o futebol”.

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