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Revista alemã revela novos dados sobre alegada violação cometida por Ronaldo

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Sebastien Nogier / EPA

Ronaldo recebe o prémio de melhor jogador da Europa 2016

Após ter divulgado que Cristiano Ronaldo terá pago a uma mulher para esconder uma alegada violação cometida em 2009, a Der Spiegel revela agora que o craque do Real Madrid negociou o valor da indemnização para pagar menos.

A publicação refere que Cristiano Ronaldo pediu ao seu advogado para baixar o valor pedido pela alegada vítima que exigiria 950 mil dólares (mais de 887 mil euros).

“Tem de ser mais baixo”, terá escrito o jogador numa mensagem ao advogado que terá acabado por alcançar um acordo por 375 mil dólares (mais de 350 mil euros), de acordo com a Der Spiegel.

O pagamento daquele valor à alegada vítima terá evitado que o caso chegasse à justiça norte-americana, acrescenta a publicação que se baseia em documentos divulgados pelo “Football Leaks“, nomeadamente em mensagens de telemóvel trocadas entre Cristiano Ronaldo e o seu advogado.

A revista alemã também divulga uma carta de seis páginas, com o alegado acordo de confidencialidade com a firma de advogados, no âmbito das negociações com a mulher que terá sido violada. Nessa carta, a publicação realça o que será a assinatura de Cristiano Ronaldo.

(dr) Der Spiegel

Alegado acordo de confidencialidade entre Ronaldo e advogados que negociaram com vítima de suposta violação.

Alegado acordo de confidencialidade entre Ronaldo e advogados que negociaram com vítima de suposta violação.

Como se pode ver na imagem divulgada pela Der Spiegel, a assinatura surge apenas com “Cristiano Ronaldo”, presumindo-se que um qualquer acordo, para ser válido, teria que ter o nome completo do futebolista.

A revista não divulga o nome da suposta vítima, mas garante ter conhecimento da sua identidade, notando que esta mulher terá conhecido o avançado num hotel de Las Vegas, em 2009, antes de este trocar o Manchester United pelo Real Madrid numa transferência milionária.

Os representantes de Cristiano Ronaldo, nomeadamente o seu advogado e a empresa Gestifute, já refutaram veementemente estas alegações, considerando que a notícia é “uma acusação repugnante e ultrajante que não pode ficar impune”.

ZAP //

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