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Regresso às aulas: o crédito é mesmo preciso?

ZAP // DALLE-2

Pedir um crédito pessoal parece uma grande ajuda no momento – mas as contas têm de ser feitas a longo prazo.

O regresso às aulas está muito próximo e, tal como nos outros anos, na maioria das casas gasta-se mais dinheiro do que o habitual, nesta fase.

Compram-se mochilas, novos materiais, cadernos, roupa; ou propinas e alojamento. Despesas que muitas vezes chegam às centenas ou milhares de euros.

Nesta fase, muitas famílias avançam, ou pelo menos pensam em avançar, para um crédito pessoal.

O Doutor Finanças, empresa especializada em finanças pessoais e familiares, avisa que é melhor fazer bem as contas.

Será mesmo preciso? Pode ajudar na altura, mas quanto vai custar ao longo dos meses seguintes?

Para medir este impacto, é fundamental calcular a taxa de esforço para perceber se o orçamento familiar consegue pagar de mais uma prestação.

Para calcular a taxa de esforço, a fórmula a usar é: Taxa de esforço = (Montante total de prestações financeiras / rendimento mensal líquido do agregado familiar) x 100.

A partir de uma taxa de esforço de 50%, o Banco de Portugal indica que as instituições financeiras não devem conceder um novo crédito.

Em comunicado enviado ao ZAP, o Doutor Finanças reforça que estar informado é essencial: tipos de financiamento, maturidades e montantes máximos e outros custos associados.

Também é importante pedir propostas de crédito junto de várias entidades, para fazer comparações. E essas comparações devem incluir: valor da prestação, comissões, prazo do empréstimo, ou condições de reembolso antecipado.

E, mais importante ainda, olhe para os valores do Montante Total Imputado ao Consumidor (MTIC) e da Taxa Anual Efetiva Global (TAEG) – estes dois últimos indicadores revelam o custo final do crédito pessoal, permitindo perceber qual é a proposta mais barata.

Outro cuidado fundamental é conhecer as várias fases do processo, a começar na simulação, pré-aprovação, análise da situação financeira, junção de toda a documentação necessária e, por fim, a resposta ao pedido de financiamento.

Por fim, cuidado com as armadilhas: se vai pedir um crédito, confirme que a entidade está autorizada pelo Banco de Portugal.

ZAP //

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