Face à subida de casos com a variante Ómicron, o Quebec vai cobrar um taxa especial a quem não se vacina para compensarem o Estado pelo aumento das despesas com os cuidados de saúde.
O governo local da província canadiana do Quebec quer apertar com quem não se vacina e propôs a criação de um imposto específico para quem não se imuniza contra a covid-19. O objectivo é compensar o Estado pelas maiores despesas com a saúde que resultam da relutância de quem não se vacina.
O primeiro-ministro do Quebec, François Legault, considera que esta penalização é “uma questão de justiça”, já que os “10%” de cidadãos que recusam vacinar-se não podem “prejudicar os restantes 90%”.
A província tem o maior número de mortes relacionadas com a covid-19 em todo o Canadá e está agora a enfrentar uma subida nos casos. Apenas 12,8% dos residentes não estão vacinados, mas este pequeno grupo representa quase metade dos internamentos e 45% dos casos nos cuidados intensivos, escreve a BBC.
De acordo com os dados federais, até 1 de Janeiro, 85% da população desta província francófona no Canadá já tinha recebido pelo menos uma dose.
Face à subida de casos trazida pela variante Ómicron, os hospitais estão perto da ruptura, e os de Montreal, a maior cidade do Quebec, até já tiveram de começar a limitar os cuidados para doentes não-covid devido à sobrelotação.
O governo local também já impôs um recolher obrigatório entre as 22h e as 5h e obrigou à apresentação do certificado de vacinação para se entrar em espaços fechados.
Na terça-feira, o número total de mortes por covid-19 no Quebec chegou às 12 028, depois de na segunda-feira terem sido registados mais 62 óbitos num dia — um valor semelhante aos de Janeiro de 2021, quando a vacina ainda não tinha chegado à maioria da população.
“Não é para todos os [cidadãos do Quebec] pagarem. Acho que lhes devemos este tipo de medida”, afirma Legault. A “contribuição para a saúde” ainda está em discussão e não há um valor definido, mas pode representar uma “quantidade significativa” e ultrapassar os 100 dólares canadianos (cerca de 70 euros).
O Quebec não é o primeiro lugar a avançar com uma penalização financeira para qum não se vacina. A Grécia também já obrigou os maiores de 60 anos que não se protejam a pagar uma multa de 100 euros por mês. Em Singapura, os pacientes com que não estejam vacinados têm também de cobrir as despesas do hospital.
Santa ignorância, deviam é cobrar mais impostos aos obesos, obesidade é uma das principais causas de muitas doenças e mortalidade, quando visitamos um hospital poucos são os que não tem barrigas proeminentes.
Exacto! Uma comorbilidade de peso no que respeita à Covid!
E tudo assobia par a lado.. um crime contra a humanidade em curso!
Então mas a obesidade agora é uma doença infecciosa? Quando faltam argumentos, chuta-se para o lado. Clássico.
O problema não está em ser gordo, fumador, alcoolico etc…. O problema seria por exemplo no caso dos fumadores haver uma epidemia de cancros do pulmão devido ao tabaco, que levaria a sobrelotação dos hospitais, prejudicando indirectamente os outro utentes com outras patologias , surgir uma vacina que evitaria essa afluência e haver idiotas que se negam a ser vacinados.
Uma questão: se quem é vacinado, também PODE ser infetado e PODE transmitir a doença, qual a diferença para os que não têm a vacina, (a não ser o maior risco de doença grave para os que não têm a vacina)?
A CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA BEM COMO A EUROPEIA DÁ-NOS O DIREITO DE RECUSAR TODO E QUALQUER TRATAMENTO!
O senhor e qualquer pessoa, na posse das suas faculdades mentais, tem o direito de recusar qualquer tipo de tratamento, então porque quê esta imposição numa doença que tem taxa de SOBREVIVÊNCIA DE 99,5% !!!!
A ignorância é do Sr que está a subverter a ideia, O que sr afirma só poderia ser comparado com taxar os velhinhos pelo facto de serem mais propensos a contrair a Covid 19
ou morrerem.