No terceiro trimestre a rentabilidade na habitação desceu. Santarém e Coimbra foram as capitais de distrito com valores mais altos.
Muitos portugueses esperam (ou desesperam) para encontrar uma casa para viver. Mas muitos outros compram uma casa para outros viverem lá.
O negócio de comprar uma casa para depois colocá-la a arrendar não é novo mas, nos últimos anos, com a expansão do turismo e do consequente alojamento local, essa opção passou a ser mais frequente.
O Idealista tentou perceber quanto rendeu esse movimento entre Julho e Setembro deste ano, em Portugal.
Para isso, dividiu o preço de venda pelo custo de arrendamento solicitado pelos proprietários nos diferentes mercados; o resultado é a percentagem bruta da rentabilidade que proporciona o arrendamento de uma casa ao seu proprietário.
Entre Julho e Setembro, a rentabilidade bruta anual da compra de uma casa em Portugal para colocá-la no mercado de arrendamento foi de 7,2%.
É uma percentagem ligeiramente inferior à do terceiro trimestre do ano passado (7,4%), lê-se em comunicado enviado ao ZAP.
Santarém foi a capital de distrito com retorno mais elevado (8%), à frente de Coimbra (6,9%) e Leiria (6,3%).
A capital teve a rentabilidade habitacional mais baixa: 4,7% para Lisboa, 4,9% no Funchal e Viana do Castelo.
Em relação a outros espaços no país, os escritórios deram uma rentabilidade de 9,3%, as lojas de 8,4% e as garagens de 5,3%.
Imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, é proibido por Lei.
Estimado(a) jornalista,
A rentabilidade informada é anual?
Bom dia, Jorge.
Bem observado: sim, é anual – foi acrescentado no artigo.
Obrigado.