O encontro entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o homólogo ucraniano, Petro Poroshenko, em Milão, iniciou-se esta manhã, figurando como a mais recente tentativa para aliviar a tensão no leste da Ucrânia.
Os dois líderes foram recebidos pelo chefe do Governo italiano, Matteo Renzi, à margem da cimeira Europa-Ásia, que arrancou na quinta-feira em Milão.
A chanceler alemã, Angela Merkel, o Presidente francês, François Hollande, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e os dirigentes da União Europeia, Herman Van Rompuy e Durão Barroso, também participam na mini-cimeira, que visa alcançar uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia.
Porta-voz do Kremlin critica participantes da cimeira
Um porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, disse esta manhã que persistem sérias divergências entre Putin e a chanceler alemã, Angela Merkel, sobre a crise ucraniana. “Ainda há sérias divergências relativas ao conflito interno na Ucrânia, bem como às causas do que está ocorrendo atualmente”, disse o porta-voz, após conversações entre os dois líderes.
O presidente russo encontrou-se com a chanceler alemã na noite de quinta-feira.
“Durante o encontro, que durou duas horas e meia, Putin e Merkel analisaram a aplicação dos acordos assinados em Minsk”, a 5 de setembro, que permitiram um cessar-fogo – violado com regularidade – no Leste da Ucrânia entre separatistas pró-russos e forças leais a Kiev, informou Peskov.
/Lusa