A PSP de Faro denunciou uma mãe à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) depois de esta ter levado o filho bebé para a marcha do Dia da Mulher. Porque o frio e a chuva poderiam colocar o bebé “em risco”.
A situação é divulgada pela associação feminista Rede 8 de Março (Rede 8M) num comunicado enviado às redacções e terá ocorrido pelas 18 horas de 8 de Março de 2024, quando se começaram a juntar as pessoas para a marcha do Dia Internacional da Mulher no centro de Faro.
Uma mãe chegou com um bebé dentro de um carrinho e, então, um dos agentes presentes no local perguntou-lhe se ia participar na marcha. Quando ela confirmou que ia, “disse-lhe de imediato que iria pôr em risco a criança“, nota o comunicado da Rede 8M Algarve.
A associação explica que o bebé estava dentro do carrinho e “bem protegido por uma capa de chuva própria para dias chuvosos” e “por mantas“.
“Esta mãe foi intimidada”
Perante a indignação das outras mulheres que confrontaram o agente, a Rede 8M Algarve diz que este respondeu “num tom claramente intimidatório, que se ela avançasse para a marcha com a criança, teria de a identificar“.
Entretanto, chegou ao local uma Comissária da PSP que terá referido a lei de protecção de menores, ainda segundo a mesma associação.
A mulher visada não chegou a ser identificada e participou na marcha com o filho.
Mas, no final da manifestação, o agente seguiu a mulher até ao seu carro, referindo-lhe que usaria “a foto da matrícula para fazer o auto da situação e para a identificar”, refere ainda a Rede 8M.
“Esta mãe foi intimidada e questionaram a sua capacidade de cuidar da sua criança. Quiseram impedi-la de exercer o seu direito a manifestar-se. Não podemos ficar caladas“, aponta também a associação.
PSP de Faro confirma queixa à CPCJ
Entretanto, uma fonte oficial do Comando Distrital da PSP de Faro confirma ao Jornal de Notícias (JN) que a situação foi, de facto, reportada à CPCJ “para apreciação” e “uma vez que o menor poderá ter sido colocado numa situação de risco”.
“Tendo em conta as condições meteorológicas, designadamente temperatura baixa, vento e chuva, e com o intuito exclusivo de proteger o menor, garantindo que o mesmo não viesse a encontrar-se em situação de risco, a cidadã que o transportava foi abordada no sentido de a sensibilizar para esse risco”, salienta a mesma fonte ao JN.
Assim, a PSP pesou o “direito de manifestação” e o “direito à integridade física do menor” e “permitiu a participação” da mãe na marcha com o seu filho bebé, mas assegurando “um permanente acompanhamento” da criança “para uma eventual intervenção, caso as condições se agravassem e, por essa via, aumentasse o risco” para a mesma, explica ainda a força de autoridade.
Completamente surreal. Nem no tempo do botas… Esta classe de mentecaptos está a precisar de ser posta na ordem. Devem andar a chafurdar no pó como gente grande,instigados pelo aventureiro e a sentir as costas quentes, para se acharem no direito de uma imbecilidade destas. Do que estes herois de farda sem absolutamente capacidade intelectual nenhuma nem para porteiros de sarjeta estao a precisar, sei eu…
Eu vivo na Alemanha e aqui as pessoas deixam as crianças brincar fora de casa seja qual for o tempo. Haja neve, vento, chuva, aqui as pessoas fazem a sua vida normal independentemente da meteorologia.
Aqui diz-me que não há mau tempo, só mau vestuário.
Se levar uma criança á rua num dia de chuva e vento (dentro do carrinho de bebé com capa de chuva e mantas para o frio) fosse crime, então aqui estavam as mães todas na cadeia.
Surreal mesmo.
Será que a PSP denuncia todas as mães que estão na rua num dia com chuva com o seu bebé ou só nas manifestações?
Se este agente visse o que fazem com os bebés nesses países “incivilizados” e “bárbaros” como a Dinamarca e a Suécia tinha um colapso, lá deixam os bebés cá fora nos carrinhos, com temperaturas negativas e vão para o bar beber.
No tempo do botas, só os bandidos eram incomodados! Ele era humanista, coisa que hoje não temos…, mas temos infanticidas!
Imagem da irracionalidade que está dominando as forças policiais, devido à doutrinação estalinista de que são vítimas pelos defensores do aborto=matança de Inocentes e da Ideologia de Género!
Muito cuidadosos! Admirável! Em contrapartida um pedófilo que “abusa sexualmente 360 vezes” uma sobrinha de 7 anos que lhe tinha sido confiada, quando retirada à própria mãe…! fica em liberdade depois de condenado! Lemos cada notícia! Uma mais aberrante que a outra! Existirá alguém mais competente para cuidar de uma criança do que a própria mãe?! Será?! Não acredito que sou natural, e vivo nesse País!
Acordem! E deixem-nos viver… por enquanto!