Alguns dos principais sinais de aviso de uma super erupção vulcânica podem não estar presentes no próximo evento geológico deste tipo.
Sob as águas calmas do Lago Toba, na ilha indonésia de Sumatra, está à espreita um enorme super vulcão, que entrou em erupção há cerca de 840.000 e 75.000 anos.
Uma nova pesquisa concluiu que a segunda grande erupção precisou de menos de metade do tempo para o magma se acumular do que a primeira – 600.000 anos em vez de 1,4 milhões de anos – devido ao aumento gradual da temperatura da crosta continental em torno do reservatório de magma.
Mas porque é que o tempo de acumulação do magma foi reduzido para metade se as duas super erupções tiveram o mesmo tamanho? A resposta está relacionada com o aumento progressivo da temperatura da crosta continental.
“É um ‘círculo vicioso’ de erupções“, explicou o geólogo Ping-Ping Liu da Universidade de Pequim, na China. “Quanto mais o magma aquece a crosta, mais lentamente o magma arrefece e mais rapidamente a taxa de acumulação de magma acontece.”
Taxa de acumulação de magma
Os cientistas da Universidade de Pequim e da Universidade de Genebra estudaram o vulcão Toba por não existirem registos históricos de respostas humanas a uma super erupção da dimensão da que este vulcão produziu no passado.
Ao medirem a quantidade de urânio e chumbo em zircónio, os cientistas podem não só determinar a idade deste último, como também estimar a taxa de acumulação de magma.
De acordo com o estudo, os investigadores estimam que cerca de 320 quilómetros cúbicos de magma poderiam estar prontos para entrar em erupção dentro do reservatório do vulcão Toba, uma caldeira criada por erupções anteriores e, desde então, preenchida pela neve e chuva.
Segundo o Science Alert, a comunidade científica estima que existem cerca de 5 a 10 vulcões em todo o mundo capazes de uma super erupção deste calibre, com potencial para afetar catastroficamente o clima global. O vulcão Toba poderia ser um deles.
Se acontecesse agora, seria um evento tão catastrófico que afetaria fortemente não só a ilha de Sumatra, como também o ambiente global.
A próxima super erupção
Se as más notícias é que a próxima super erupção do Toba chegará sem aviso, sendo lenta e silenciosa, a boa é que a equipa está convicta de que o evento está ainda a 600.000 anos de distância.
Tendo em conta que 320 quilómetros cúbicos de magma podem estar prontos a entrar em erupção e que a cada 1000 anos se acumulam mais 4 quilómetros cúbicos de magma em Toba, a próxima super erupção ocorreria dentro de 600.000 anos.
A Cosmos salienta que um evento geológico deste tipo precisa de ser superior a 1000 quilómetros cúbicos para ser considerado uma super erupção.
O artigo científico foi publicado, na terça feira, na PNAS.
Cuidado com este tipo de notícias.
Ainda põem as pessoas a usar uma calculadora e desmistificar toda esta narrativa das ‘Alterações Climáticas’.
Faço um apelo à comunidade científica, em nome da verdade, em vez da moda conveniente:
– Divulguem os números (em toneladas) relacionados com as emissões de gases de efeito de estufa (supostamente, os principais causadores das subidas de temperaturas médias do planeta) que foram (e estão) a ser lançados na atmosfera, apenas dos vulcões da Islândia e das Canárias, este ano (2021)
– Depois divulguem os mesmos números anuais (em toneladas) das emissões devidas à actividade humana.
Depois, usem uma calculadora,…
Não sou negacionista. Prefiro é a verdade
Plenamente de acordo.
Subscrevo o que disse
A actividade humana pouco tem a ver com o aquecimento global, que perante os recordes de frio registados na última década,, mudaram o nome para “alterações climáticas”, alterações essas que não apareceram depois da Revolução Industrial, pois elas são a História do planeta. Sempre existiram .É preciso ser-se muito arrogante para pensar que o Homem mesmo com toda a sua industrialuzacao podem competir com estes processos da própria Natureza. Somos simples pigmeus, face a tal grandiosidade.
Os Super Vulcões podem alterar o clima na Terra, os Homens Não!!!