José Sena Goulão / Lusa

Centenas de pessoas manifestaram-se em Lisboa e no Porto, este domingo, contra as medidas de prevenção devido à pandemia da covid-19, como o uso obrigatório de máscara e o certificado digital de vacinação.
Em Lisboa, mais de meio milhar de pessoas manifestaram-se em frente à Assembleia da República, numa ação de protesto que teve início no Terreiro do Paço e foi organizada pelo movimento “Acorda Portugal”.
“Não somos gado” e “no meu corpo ninguém toca” foram alguns dos gritos de ordem dos manifestantes, também munidos de cartazes e de bandeiras de Portugal, a maioria deles sem máscara e sem cumprir o distanciamento de segurança.
“Esta história do certificado digital apenas tem como propósito estabelecer uma ditadura e nós opomo-nos a isso. Nós prezamos os direitos humanos. Nós somos humanos. Nós não somos gado”, afirmou à agência Lusa o organizador e porta-voz do movimento, Daniel Leal.
A ação de protesto juntou cerca de 600 pessoas na capital, segundo números avançados pela organização.
No Porto, também algumas centenas de pessoas, quase todas sem máscara, manifestaram-se contra o certificado digital covid-19 e outras medidas anti-pandémicas impostas pelo Governo.
Mobilizados sobretudo nas redes sociais pelo movimento “Acorda Portugal”, os manifestantes concentraram-se durante a tarde na Praça de Leões, descendo depois até à Praça Almeida Garrett, em frente à Câmara Municipal, num percurso de cerca de um quilómetro.
“Saímos à rua para defender a nossa liberdade e contestar a medida do certificado digital covid-19, assim como as medidas que constantemente têm vindo a atropelar a nossa Constituição”, proclamou o movimento na convocatória dos protestos.
O “Acorda Portugal” diz-se um grupo de cidadãos “sem qualquer ligação a partidos políticos” e reclama ter juntado, em apenas dois dias, 10 mil pessoas num grupo de redes sociais”.
No protesto do Porto, os manifestantes empunhavam cartazes com frases como “liberdade, sim; segregação e opressão, não” ou “livres – não voltar atrás”.
Falando perante os manifestantes, Cátia Moura, do mesmo movimento, afirmou que “o que o que está em causa é a liberdade”, não concordando “com medidas completamente opressivas e absurdas”. “Não vão abafar a nossa Constituição”, acrescentou.
Recorde-se que, na semana passada, cerca de 20 médicos e farmacêuticos também se manifestaram numa carta aberta contra a tomada de “medidas extraordinárias de confinamento” para combater a pandemia, alertando que produzem efeitos “mais gravosos” para a sociedade do que a covid-19.
ZAP // Lusa
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Tens razão. Até ver já morreram mais de quatro milhões de pessoas, e ainda devemos estar a meio do que vocês chamam a “fraudemia”. Os “negacionistas” têm todo o dirito de se contaminar, e contaminar os outros. Mas todos juntos, numa ilha deserta.
Só quem anda a dormir é que deixa levar pelo “negacionismo” usado como ariete conspiratório para arrombar os direitos de todos, onde as redes sociais e uma minoria de profissionais de saúde irrelevantes e com necessidade de protagonismo têm colaborado para a parvoíce total, atrasando o fim da pandemia e o retorno à vida normal para toda a gente.