Quem precisa de uma mão artificial, tem nesta prótese uma esperança de um formato mais simples – e bem mais acessível.
Demorou 10 anos mas Gerwin Smit conseguiu inovar no que diz respeito a prótese de mão.
O investigador holandês já estava desde 2013 a tentar desenvolver uma prótese mais simples e mais funcional do que a maioria.
Substituir uma mão humana perdida por uma mão artificial é um dos maiores desafios da reabilitação.
A ideia de Gerwin era criar, no seu departamento de engenharia mecânica, a prótese de mão mais leve de todos os tempos.
Agora com o resultado à vista, descreve a estação televisiva Omroep West, temos uma prótese “super simples e eficaz”.
A mão artificial é impressa a 3D. É ligada por um cabo ao ombro oposto e, com um movimento do ombro ou do cotovelo, a mão fecha e pode agarrar algo, ou abre-se para soltar.
Para construir a mão é utilizado um pouco de aço e “isso pode ser feito em qualquer lugar, na verdade”, assume o especialista em biomecânica.
Gerwin Smit interessou-se por próteses porque uma tia sua ficou sem uma mão. E o cientista sempre viu a prótese da tia como algo puramente cosmético e que “não conseguia segurar nada”.
A prótese promete ser mais funcional do que todas as outras próteses de mão que existem na Europa. E parece mesmo uma mão real.
E, não menos importante, é acessível: custa cerca de 100 euros – enquanto muitas outras chegam aos milhares de euros.
Centenas de exemplares têm sido distribuídas e, sem surpresas, há muitas pessoas na Ucrânia a pedir esta prótese, desde que a guerra começou. Já foi enviada a primeira remessa, com 350 exemplares.