Professores com carreiras congeladas no meio de guerra de sindicatos

*Bloco / Flickr

Ninguém se entende quanto ao novo contrato colectivo de trabalho dos professores do Ensino Privado. E a falta de acordo entre os representantes sindicais dos docentes e a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo deixa cerca de 7.500 professores sem os seus direitos defendidos e expostos a um aumento considerável no número de aulas dadas.

O Diário de Notícias reporta que o contrato colectivo de trabalho de cerca de 7.500 professores do Ensino Privado caducou em Maio, perante a falta de entendimento para o novo contrato entre a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP).

Estes docentes estão assim “sem qualquer possibilidade de progressão nas carreiras e sujeitos a dar até 33 horas de aulas por semana, em vez das 22 actuais”, frisa o jornal.

Uma ideia que é confirmada  ao DN por uma jurista, mas negada pelo secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, que, neste mesmo diário, sustenta que “muita água ainda correrá” antes que estes professores fiquem sem a protecção do contrato colectivo de trabalho.

Ideia diferente tem a AEEP e a Federação Nacional de Educação (FNE, que está ligada à UGT), sustenta o jornal, dando conta de uma “guerra sem precedentes” entre estruturas sindicais.

A FNE acusa a Fenprof de não estar a defender devidamente os interesses dos seus associados.

ZAP

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