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Príncipe italiano vende massa fresca numa roulote nos Estados Unidos

(dr) Prince of Venice

Emanuele Filiberto, o “Príncipe de Veneza”.

O príncipe italiano Emanuele Filiberto é dono da “Princípe de Veneza”, a única roulote que vende massa fresca em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Harry e Meghan Markle podem bem pôr os olhos neste exemplo de independência financeira. “Príncipe de Veneza” é a única roulote que vende massa fresca em Los Angeles e que nem por acaso é detida por um príncipe italiano exilado, Emanuele Filiberto.

Após sair de Itália, aquando da queda do reinado da Casa de Saboia, a família de Emanuele esteve exilada entre Portugal e a Suíça, noticia o Observador.

Tudo começou em 1946, quando um referendo derrubou oficialmente a monarquia em Itália e implementou a república. Face a esta situação, toda a família real exilou-se para Portugal, mais precisamente para Cascais.

Emanuele Filiberto foi o fruto de um matrimónio entre Vittorio Emanuele de Saboia e a esquiadora náutica suíça Marina Ricolfi Doria, duquesa de Saboia. Ainda que agora leve uma vida humilde como vendedor numa roulote, Emanuele ainda aproveitou um pouco dos luxos da vida de uma família real.

O príncipe transalpino foi comentador desportivo no programa “Quelli che il calcio” e ainda foi jurado em programas de talentos, participou em anúncios de marcas italianas e entrou em reality shows. Emanuele até chegou a ganhar uma edição do programa “Dança com as Estrelas”.

Tudo mudou quando o membro da realeza estava em Los Angeles e sentiu vontade de comer a tão tipicamente italiana massa fresca, mas não conseguiu encontrar nenhuma roulote. “Vi carrinhas de hambúrgueres, de tacos e até de sushi. O mais próximo que havia era macarrão com queijo. E não se pode pedir a um italiano que coma macarrão com queijo“, disse em declarações ao Atlas Obscura.

Seis meses volvidos e nasceu o “Príncipe de Veneza”. O negócio tem corrido de vento em popa e Emanuele deixou mesmo de fazer aparições televisivas e de participar em anúncios. Agora, dedica-se totalmente à sua roulote.

Sou muito feliz na América porque sou totalmente desconhecido. É bom para mim. Fiquei tanto tempo fora do meu país que tudo o que fiz na vida teve algo a ver com a cultura italiana. A pasta é algo que os italianos têm no ADN”, disse.

ZAP //

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