Primeira-ministra conservadora reeleita nas legislativas da Noruega

landbruks-_og_matdepartementet / Flickr

A primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg

A primeira-ministra da Noruega reivindicou, esta terça-feira, a vitória da coligação governamental de direita a que pertence, nas eleições legislativas que decorreram no último sábado.

“Devemos manter-nos cautelosos, mas parece que temos uma maioria não socialista”, declarou Erna Solberg, que foi hoje reeleita, depois de terem sido apurados mais de 90% dos votos.

A coligação governamental de direita da primeira-ministra conservadora ganhou as eleições legislativas na Noruega, com 49,9% dos votos, segundo uma sondagem difundida pela televisão pública NRK.

Os quatro partidos de direita terão obtido 88 dos 169 lugares no Storting (Parlamento) frente aos 81 do bloco opositor, encabeçado pelo líder trabalhista, Jonas Gahr Støre.

Com esta projeção, o Partido Trabalhista, o mais votado desde 1924, manteria a sua condição de principal força política, apesar de perder votos em relação a eleições anteriores, obtendo 27,3% dos votos e 50 deputados, à frente do Partido Conservador de Solberg, com 26,2% e 49 eleitos.

Segundo esta sondagem, a direita continuaria no poder, apesar de perder cinco pontos e ter menos oito deputados.

O Partido do Progresso, uma formação de tendência xenófoba que governa em coligação com os conservadores, continuaria a ser a terceira força mais votada, com 15,7% e 29 deputados, um resultado muito similar ao de há quatro anos.

As outras forças do bloco governamental e que garantiram a maioria ao executivo na passada legislatura – liberais e democratas-cristãos – deverão ter ficado mesmo por cima dos 4%, com dez lugares entre as duas, nove menos que nas últimas eleições.

A queda dos trabalhistas, de quase quatro pontos percentuais, seria compensada pela subida dos seus aliados, o Partido do Centro, que terá alcançado 9,4% e 17 lugares, e o Partido da Esquerda Socialista, com 5,7% e 11 mandatos.

Tanto os Verdes como os comunistas ficariam abaixo dos 4%, mas conseguiriam um deputado cada um através dos votos pessoais.

Outro prognóstico difundido pelo canal privado TV2 aumenta a distância a favor da direita, que obteria 91 lugares.

// Lusa

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