Presidente da Câmara de Viseu mantém-se internado e em estado crítico

ppdpsd / Flickr

Almeida Henriques, presidente da Câmara de Viseu

Almeida Henriques mantém-se em estado crítico no serviço de medicina intensiva do Hospital de São Teotónio, devido à covid-19.

O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, mantém-se em estado crítico no serviço de medicina intensiva do Hospital de São Teotónio, devido à covid-19, informou esta quinta-feira a vice-presidente da autarquia, Conceição Azevedo.

“Nos últimos dias, houve uma evolução desfavorável, com agravamento do seu estado clínico. As informações mais recentes, de hoje, dizem que este quadro se mantém”, disse Conceição Azevedo aos jornalistas, no final da reunião de Câmara.

A vice-presidente da autarquia agradeceu a “onda de solidariedade” que se gerou, com muitas mensagens a chegarem diariamente de pessoas e de instituições, mas lamentou a forma como “uma situação tão delicada como esta tem sido tratada por alguns órgãos de comunicação social e nas redes sociais”.

“Aguardem pelas informações oficiais do município”, apelou Conceição Azevedo, acrescentando que devem também evitar veicular “informações não confirmadas”.

De acordo com o Observador, que confirmou a informação junto da assessoria do Hospital S. Teotónio, Almeida Henriques tem bronquite asmástica e durante o seu internamento foi-lhe diagnosticado um enfisema pulmonar.

Ao final da tarde do passado domingo, o município emitiu um comunicado no qual referia “uma evolução desfavorável, com agravamento do estado clínico” de Almeida Henriques.

O autarca social-democrata realizou o teste à covid-19 no dia 4 de março e, apesar do resultado positivo, sentia-se bem e “apenas com sintomas ligeiros”, tendo continuado a trabalhar a partir de casa. No entanto, poucos dias depois, devido à agudização dos sintomas, dirigiu-se às urgências do Hospital de São Teotónio e acabou por ficar internado “para melhor avaliação da evolução”.

A 10 de março, Almeida Henriques foi transferido para a Unidade de Cuidados Intensivos, devido “agravamento da insuficiência respiratória”, que “levou à necessidade de entubação e ventilação mecânica”.

ZAP // Lusa

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