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Presidência portuguesa da UE distribui milhões em contratos públicos

Álvaro Millán / Flickr

Dados do portal dos contratos públicos no âmbito da presidência portuguesa no Conselho da União Europeia (UE), que decorrerá no primeiro semestre de 2021, revelam informações sobre 28 contratos, tendo sido já adjudicados serviços no valor de 3,9 milhões de euros.

Segundo noticiou o Expresso, 25 desses contratos dizem respeito à Estrutura de Missão que o Governo criou para o efeito, dois são da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e um do Ministério do Ambiente. O maior contrato, no valor de 622 mil euros, foi entregue por ajuste direto à Fundação Calouste Gulbenkian.

Segue-se adjudicação à Mercedes-Benz, que receberá 480 mil euros pelo aluguer de viaturas, sendo aquele valor repartido entre dois contratos: um de 388 mil euros relativo ao transporte de delegações em 80 viaturas  e outro de quase 92 mil euros, visando o aluguer de viaturas.

Com a empresa Silhuetas Difusas, de Alexandre Farto (nome artístico “Vhils”), há um contrato de 446 mil euros para produzir e apresentar em Bruxelas uma obra intitulada “Commotion”. Já com a MEO, firmou três contratos no valor de 321 mil euros.

A empresa Europalco também estará em destaque na organização da presidência portuguesa, tendo já assegurado três contratos no valor somado de quase 280 mil euros para o aluguer de equipamentos digitais, iluminação e mobiliário.

Há ainda um contrato de 131 mil euros com a empresa Cilnet para sistemas de videoconferência, outro de 99.750 euros para a aquisição de máscaras e porta-máscaras, com a empresa Glaudiusucess, bem como contratos na casa dos 99 mil euros com a Irmarfer, com a Incert e com a Pantalha.

Na lista constam igualmente a produção de um filme, por quase 95 mil euros, à empresa Factos e Episódios; a compra de painéis decorativos e sinalética, em 94 mil euros, à Niusistemas; e a prestação de serviços noticiosos por parte da agência Lusa, num contrato de 98 mil euros.

A APA contratou, por 120 mil euros, a empresa S714 Sustentabilidade e Ética para “serviços de apoio técnico e científico em matéria de comunicação” sobre a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas. Contratou ainda, por 110 mil euros, consultoria com o Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano.

Já a Secretaria Geral do Ministério do Ambiente contratou a consultora Caos – Borboletas e Sustentabilidade, por um pouco mais de 95 mil euros, para consultoria. A Caos tem no Base o registo de outros contratos públicos com diversas entidades, no valor de 882 mil euros desde 2010.

Taísa Pagno //

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