Viver sozinho está a transformar-se um “luxo” em Portugal. Arrendar um estúdio custa o dobro de arrendar um quarto.
Há quem prefira viver sozinho num espaço mais curto. Há quem não tenha dinheiro para mais – se calhar esta segunda possibilidade é a mais frequente.
Muitas pessoas estão a viver num quarto dentro de uma casa partilhada, não numa casa só para si. Mas muitas outras nem estão num quarto, mas sim num estúdio.
Preferem um estúdio porque têm tudo só seu, apesar de ser normalmente num espaço curto: cozinha, zona de estar e dormir, casa-de-banho só para si. A privacidade é outra.
O tamanho também é outro. Claro que um estúdio é mais pequeno do que a maioria das casas partilhadas – mas é maior do que um quarto.
O preço também é outro.
Um estudo do Idealista mostra que, em Portugal, arrendar um estúdio custa o dobro de arrendar um quarto.
No segundo trimestre deste ano, arrendar um quarto custa em média 450 euros, enquanto arrendar um estúdio chega aos 900 euros.
Nos dois casos, numa comparação homóloga, houve um aumento de 12,5% nos preços.
A maior diferença de preço entre quartos e estúdios é em Vila Real, onde os estúdios são 117% mais caros. Segue-se Funchal (112,5%) e Porto (112,4%).
Já as diferenças de preço mais baixas são em Portalegre (os estúdios são 45,8% mais caros que os quartos), Faro (50% mais caros) e Leiria (78,6%).
Lisboa é a cidade mais cara para arrendar quarto, custando 550 euros mensais, seguida pelo Porto (445 euros/mês).
E é também na capital que arrendar um estúdio custa mais: média de 1.100 euros por mês. Segue-se também o Porto (945 euros/mês).
