Regresso às aulas, mais despesas, prestações cada vez mais altas. Mas há formas de reduzir os encargos nos créditos.
Os créditos ocupam boa parte do orçamento de muitas famílias portuguesas.
Numa altura de regresso às aulas, de mais despesas e sobretudo de prestações cada vez mais altas (o crédito à habitação é preponderante), o Doutor Finanças deixa quatro caminhos para gastar menos nos créditos.
A empresa especializada em finanças pessoais e familiares, em nota enviada ao ZAP, começa por se focar precisamente no crédito habitação.
O primeiro passo, como já partilhámos, é tentar renegociar o crédito com o banco. Caso não consiga, transferir o empréstimo para outro banco – aí, pode mudar para taxa fixa ou variável, aumentar ou diminuir a maturidade do contrato, reduzir o spread, remover produtos associados ao contrato de crédito habitação e mudar de seguradora para gastar menos em seguros.
Ainda antes de mudar de banco, convém avaliar e comparar propostas. Ponto importante: ver se o banco, do qual passa a ser cliente, paga os custos da transferência.
Para proprietários de imóvel, contrate um crédito multi-opções: permite uma segunda hipoteca sobre o imóvel. A segunda hipoteca será um valor extra de financiamento, que pode ser usado para liquidar outros empréstimos.
Para quem tem mais de dois créditos ao consumo, um crédito consolidado pode ser boa opção: passa a ter apenas uma prestação, com uma taxa de juro única, mais baixa do que a média dos juros de todos os empréstimos. Normalmente, um crédito consolidado é sinónimo de melhores condições e de poupança mensal até 60%.
A quarta e última sugestão é mais dirigida a pessoas com situação financeira mais confortável: utilizar parte da poupança para amortizar os créditos.
