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Portugal vai receber 28 milhões para acolher refugiados

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M. Abu Asaker / UNHCR

Crianças sírias junto a uma tenda do Alto Comissariado para os Refugiados da ONU, num campo de refugiados em Za’atri, na Jordânia

Crianças sírias junto a uma tenda do Alto Comissariado para os Refugiados da ONU, num campo de refugiados em Za’atri, na Jordânia

Comissão Europeia apresentou esta quarta-feira o plano de resposta à crise migratória dos refugiados. Se Portugal aceitar as quotas previstas, vai receber 28,65 milhões de euros por 4775 refugiados.

No plano de resposta à crise dos refugiados apresentado esta quarta-feira por Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, ficou decidido que Portugal vai receber 28,65 milhões de euros no compromisso de acolher 4775 refugiados, avança o Diário Económico.

Bruxelas prevê entregar aos Estados-membros cerca de 960 milhões de euros, confirmando ainda a intenção de dar seis mil euros por cada refugiado que os países acolham.

De acordo com o Económico, mais de metade dos 160 mil refugiados que vão ser distribuídos pelos países do espaço Schengen vão para a Alemanha, França e Espanha, pelo que vão ser os países a receber as maiores quantias.

Por exemplo, se a Alemanha receber 40 206 refugiados, poderá receber 241,23 milhões de euros.

EPP Group in the European Parliament (Official) / Flickr

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia

Para concretizar estes números, é necessário que todos os Estados-membros aceitem o plano de distribuição definido pela Comissão Europeia, no qual faz um cálculo a partir de quatro critérios, com diferentes pesos: PIB e população (40% cada), desemprego e número de pedidos de asilo nos últimos anos (10% cada).

Como seria de esperar, nem todos os países estão a concordar com a política de quotas obrigatórias da Comissão Europeia. Caso disso é a Espanha que já disse que a fórmula devia ser alterada, uma vez que dá demasiado peso ao PIB e à população e pouco ao desemprego ou, por exemplo, o governo britânico que rejeita este plano por não fazer parte do espaço Schengen.

No caso de Portugal, o Governo apoia as quotas obrigatórias mas defende que cada país deve ser responsável por estabelecer a sua própria política de acolhimento.

Para tentar garantir o apoio de todos, Bruxelas admite que os países possam ficar isentos por um ano de preencher a sua quota mas, para isso, terão de apresentar razões “justificadas e objetivas, como um desastre natural” e pagar uma contribuição extra de 0,002% do seu PIB para o orçamento europeu, explica o jornal.

Alemanha já recebeu 450 mil refugiados

O vice-chanceler e ministro da Economia alemão, Sigmar Gabriel, anunciou esta quinta-feira que o país já recebeu, em 2015, 450 mil refugiados, dos 800 mil previstos em 2015.

O ministro acrescentou que, só nos primeiros oito dias de Setembro, a Alemanha recebeu 37 mil pedidos de asilo, enquanto no mês anterior foram recebidos 105 mil.

Numa intervenção no Bundestag (parlamento federal) durante o debate do Orçamento do Estado para 2016, o ministro sublinhou que “a migração não pode ser proibida, nem evitada”, sendo por isso necessário estabelecer vias de acesso legais à Europa e criar alternativas às redes de traficantes.

“Por isso, recomendo avançar com urgência, também na Alemanha, numa lei de imigração”, disse.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que adiava o debate sobre a lei de imigração para que seja possível discutir o tema com maior objetividade.

Sigmar Gabriel garantiu que a Alemanha pode responder à crise dos refugiados sem prejudicar os cidadãos, nem aumentar impostos, porque o Governo manteve a sua política económica e financeira e não contraiu novas dívidas.

“Isto vale a pena”, afirmou o ministro, acrescentando que a economia alemã continua a registar um crescimento consolidado.

Gabriel pediu aos empresários, sindicatos e representantes políticos que lancem um plano de formação para refugiados em resposta a uma dos principais problemas da economia alemã: a falta de mão-de-obra qualificada.

O ministro advertiu que o défice de mão-de-obra, na ordem de até seis milhões de pessoas, é uma ameaça não só para as empresas, como também para o bem-estar de toda a sociedade.

ZAP / Lusa

14 Comments

  1. Acham mesmo q os 28 milhões certinhos vao para refugiados???? Ahhhh o pai natal existe. ..dentro da hipocresia a trazer estas pessoas p Portugal com tamanho desleixo com o próprio povo, este dinheiro ja estara bem distribuido para os bolsos alheios…gos t am de atirar areia aos olhos. ..criem mais e vergonha na cara.

  2. Nada acontece por acaso…
    Este dinheiro vai servir para quê? Para que tem servido o dinheiro destinado à agricultura, pescas, industria, desemprego e por aí fora? Apresentam fotos de crianças para apelar à sensibilidade das pessoas como se não tivéssemos cá, crianças com fome e abandonadas.
    Para que precisamos de mais gente que não partilha da nossa língua e valores, que não vêm para trabalhar mas para gerar mais violência e insegurança? Enquanto isso, nossos filhos têm que emigrar por não terem emprego e condições nesta aldeia da europa.
    Tudo isto não passa de uma ratoeira para a Europa, para cada vez mais forçar a sua queda e empobrecimento e ficar dependente de certos “poderes”. Porque a Europa não recambia todos estes pobres e refugiados que vêm misturados com terroristas, para os USA? Pois são os autores do que se passa no médio oriente e não só. Estamos (europa) a ser desgovernados por políticos corruptos e vendidos, todos pertencem ao mesmo saco de farinha.
    Gostava de estar errado.

    • nao podia estar mais de acordo, o portugues que vive e em portugal é maltratado, enchovalhado e roubado e para ter algum sucesso e conforto ve se obrigado a sair da ca, morre se nos hospitais por falta de medicos e os que estao muitos deles sao incompetentes, roubam nos as poupanças que temos nos bancos e nao ha dinheiro para quem descontou toda a vida, agora vem essa gente em que muitos deles sao terroristas e so veem destabilizar ainda mais esta parvalheira e para essa gente ja ha dinheiro a rodos… vamos ver no que isto dá…

  3. Gostava que esse políticos corruptos me explicassem uma coisa:
    Então porque é que eles não vão para o kuweit, Arabia Saudita e outros países muçulmanos???? Não lhes interessa não é?? pois claro.. eles até falam a mesma língua mas não lhes interessa….a Europa é mais apelativa, porque nesses Paises assim que fazem merda são limpos do mapa, e aqui na Europa podem armar a confusão que quiserem que a Europa ainda lhes da casa e dinheiro!!

    ESTÁ TUDO ERRADO!!!!

    ACABEM COM A EUROPA UNIDA E É JÁ!!!!!

  4. Nada acontece por acaso…
    A Holanda começa a reagir e quer expulsar os muçulmanos, estão fartos de suas exigências e atitudes hostis. Quando chegarem a esta aldeia e virem a nossa cobardia e fraqueza…vai ser canja para eles.
    Para terem uma visão do que estão reservando no futuro, vejam o que está já a acontecer em França e Alemanha com estes “refugiados”. Os principais meios de comunicação estão de bico fechado, para não alarmar as populações e o “plano” (NOM) deles, não ser “atrasado” e continuar o “ovelhamento” da Europa. Tanto na França como na Alemanha, a polícia não entram em certos bairros…são corridos… Quem tem olhos veja e quem ouvidos ouça o que o …..diz… porque vai acontecer, isso vai, e por fim será choro e ranger de dentes.

  5. Ou eu fiz mal as contas… ou nao sei… mas isto deu-me cerca de 6 mil euros por pessoa. Isto serve para quê?!? Se vão ter casa.. subsidio de “subsistência” (que já ouvi dizer ser cerca de 1400eur /mes) e outro tipos de apoios.. esse valor desaparece por completo e não chega nem para 4 meses! Isto vai correr tão mal….. 🙁

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