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Portugal já tem nota de zero euros (e pode ser sua por três)

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As primeiras notas de zero euros chegaram a Portugal e são destinadas a colecionadores e turistas. O custo é de três euros e entrou este mês em circulação.

Confuso? A nota de zero euros é para colecionadores ou turistas e tem imagens típicas de Portugal, como a Nossa Senhora de Fátima ou o Castelo de São Jorge. Portugal entrou agora para o pequeno grupo de nações europeias a possuí-las.

Mas desengane-se: a nota de zero euros não serve como moeda de troca, é apenas para coleção ou lembrança. As notas são produzidas de forma idêntica às verdadeiras, que usamos diariamente: têm o mesmo selo holográfico, marcas de água, relevos, filamentos de segurança e número de série.

Serão vendidas junto ao Castelo de São Jorge e, segundo declarações à Lusa de Benjamin Busch, presidente executivo da empresa Euro Souvenir Portugal, vão ser impressas cerca de 10 mil notas, “metade das quais já foram reservadas por colecionadores”.

(dr) Euro Souvenir Portugal

Após a venda das notas em que o Castelo de São Jorge aparece ilustrado, a empresa considera lançar uma nova edição em janeiro do próximo ano, onde se esperam vender 23 mil notas.

Perspetivas para a nota de zero euros

Há ainda a possibilidade de o Castelo de Guimarães vir a ser também ilustrado no futuro, assim como contactos com a Madeira que estarão já a ser feitos.

Durante o primeiro ano a Euro Souvenir Portugal espera ter a circular 100 mil exemplares de 10 notas diferentes. Ao fim dos primeiros três anos, esperam ter 500 mil exemplares com cerca de 50 notas diferentes sobre Portugal.

Benjamin Busch, empresário francês, professor de alemão e apaixonado pela notafilia – a arte de colecionar -, viu a oportunidade de desenvolvimento do país através da aposta no colecionismo.

A notafilia é considerada um dos negócios com maior crescimento nas vendas de lembranças por turistas que visitam diversos países e tem vindo a atrair colecionadores. A ideia surgiu em 2015 pela mão de Richard Faille, em França, e já existe em países como a Espanha, Alemanha, Bélgica, Suíça, Países Baixos e Áustria.

A circulação da nota de zero euros em Portugal foi autorizada pelo Banco Central Europeu (BCE) no início deste mês. De acordo com a Euro Souvenir Portugal, já não podem ser feitas mais reservas deste tipo de notas.

16 Comments

  1. Estas notas destinam-se ao POVO, que com tanto imposto, Foi a melhor opção dos nossos governantes. Paguem aos BURROS com estas novíssimas notas.

  2. De facto imprimir uma nota que nada vale não sei o que dizer! Talvez queira demonstrar a economia que não temos, o estado em que estamos: zero ou, pior, custos acrescidos com coisas que nada valem. O que interessa é mostrarmos ser criativos de qualquer coisa que nem fomos nós que inventamos. Vamos atrás… e gastamos aquilo que não temos. No final da concretização desta ideia gostaria de saber qual o ganho de causa ou por quanto ficou levar avante esta ideia.

    • Zero ou perto disso parece ser tua a inteligência, e, a única coisa que conseguiste mostrar toda a tua lerdeza!!
      Se não sabes ler nem dizer nada de jeito, se calhar não devias escrever nada; principalmente antes de tentar pensar!…
      Caso não tenhas percebido, a ideia é de um empresário francês e a empresa é francesa!
      Se estás preocupado e queres saber o “ganho” e/ou o “custo” desta ideia, tens que entrar em contacto com a empresa!…

  3. Ideias para a imagem de uma nova nota que nada vale: S. Ronaldo, S. Mário Soares, Santo António Costa, Santo António Salazar. Esta talvez consiga bater recordes de venda. Experimentem!

  4. Tudo serve para burlar o otário. Ca ganda país!!!!! Um “orgulho”!!! , De quem foi a ideia, dos de cá, ou da desunião dita europeia?!!! De qualquer maneira é um milagre da Fatinha vendendo zero, por 3….. milagre económico!!! E ainda me vêm dizer que a matemática é uma ciência exacta!!!!! ou será exata!!!! Quem me ajuda….

    • Mais um otário que nem sabe ler!…
      Isto chega para responder a essas duvidas apalermadas?:
      “A ideia surgiu em 2015 pela mão de Richard Faille, em França, e já existe em países como a Espanha, Alemanha, Bélgica, Suíça, Países Baixos e Áustria.”

  5. Se algum dos comentadores leu a notícia, devia ter lido que a nota era para colecionadores e para lembranças.
    Por essa ordem de ideias não sei porquê colecionar selos antigos e outras tralhas que para o cidadão comum nada valem e para o colecionador chegam a valer fortunas

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