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A pílula masculina chegará no espaço de uma década

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Dentro de uma década, evitar uma gravidez não desejada poderá ficar a cargo do homem. Por outro lado, a mulher tem vindo a optar cada vez mais por métodos alternativos à pílula contracetiva.

Foi há quase sessenta anos que a pílula contracetiva chegou, revolucionando as relações sexuais. Mais de meio século depois, pode estar à vista uma outra mudança.

De acordo com a Visão, há finalmente uma versão masculina da pílula contracetiva, com características de segurança e eficácia que lhe permitirão ser aprovada e utilizada pela maioria dos homens.

A ginecologista Teresa Bombas, presidente da Sociedade Portuguesa de Contraceção, avançou que “um consórcio internacional está determinado a desenvolver um contracetivo hormonal masculino, no espaço de uma década“.

O preservativo é, até hoje, o único método contracetivo masculino reversível (a vasectomia, por exemplo, não é). Mas já há algumas alternativas em adiantada fase de desenvolvimento.

O que está mais avançado – com previsão de chegada ao mercado em 2020 – é o Vasogel, uma substância que se injeta nos tubos que transportam o esperma, bloqueando-o. O efeito da injeção, dada com anestesia local, pode durar até quatro anos. Para cancelar o seu efeito, basta outra injeção, com um produto que destrói o Vasogel.

O grande desafio tem sido encontrar um medicamento que tenha uma concentração hormonal suficiente para suprimir a produção de espermatozóides, sem provocar efeitos secundários muito relevantes, nomeadamente ao nível cardiovascular.

“É preciso que haja interesse em desenvolver estes produtos. Mas não há dúvida de que se trata de uma questão de igualdade de género, de dar o mesmo poder, de decidir relativamente a uma gravidez, ao homem e à mulher”, opina a médica.

Enquanto isso, a oferta de contraceção feminina não pára, sendo que hoje em dia há uma tendência crescente das mulheres em optarem por métodos que não exigem toma diária. Exemplo disso é o anel vaginal, de utilização mensal, o adesivo transdérmico, os implantes sub-cutâneos ou os dispositivos intra-uterinos.

Teresa Bombas considera todas estas opções muito vantajosas porque “é preciso adaptar a contraceção às várias fases da vida”.

ZAP //

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1 Comment

  1. tomar hormonas sintéticas ,que alteram o natural desenvolvimento natural feminino ! ok da muito jeito a sociedade e uma industria bilionária mundial, um dia a verdade vira a cima ,como foi o tabaco,os combustíveis com chumbo e muitos outros que no passado eram ditos inofensivos

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