A farmacêutica multinacional Pfizer anunciou esta sexta-feira restrições à venda de alguns dos seus produtos para evitar que sejam usados nas execuções de condenados à morte nos Estados Unidos da América.
“Estamos a restringir a distribuição de determinados produtos que integravam os protocolos de execução de determinados estados norte-americanos. A Pfizer opõe-se firmemente ao uso destes produtos nas injeções letais“, afirmou a empresa, num comunicado.
Segundo o jornal The New York Times, a Pfizer era a última farmacêutica norte-americana e europeia que ainda não tinha dado este passo.
A empresa publicou uma lista de sete produtos que passará a distribuir de forma restrita a um grupo selecionado de vendedores sob a condição de que não serão comercializados para as injeções letais.
Nos últimos cinco anos, cerca de 20 farmacêuticas europeias e norte-americanas bloquearam a utilização dos seus produtos nas execuções de condenados nos EUA.
Para contornar a situação, estados como o Arizona ou o Texas tentaram comprar os produtos na Índia, mas as substâncias foram confiscadas pelas autoridades federais norte-americanas à entrada no país.
Alguns estados, como Texas, têm conseguido os fármacos para as execuções em pequenos laboratórios que não são identificados.
Há também estados que já aprovaram o recurso a métodos alternativos para as execuções, como fuzilamentos (Utah), cadeira elétrica (Tennessee) ou asfixia com hidrogénio (Oklahoma), embora nenhum deles os tenha usado nos últimos anos.
Noutros casos, como o do Ohio, as execuções foram suspensas por falta de meios para as concretizar.
ZAP / Lusa
Mas não se importam de “condenar” à morte milhares de pessoas porque não conseguem pagar os preços exorbitantes que estas máfias farmacêuticas pedem pelos medicamentos!!!