A doença de Parkinson passou de uma doença rara a uma potencial pandemia global em algumas décadas, sendo actualmente “o distúrbio neurológico que mais cresce no mundo”. E nos próximos 20 anos, o número de doentes de Parkinson pode triplicar.
Um artigo científico no Journal of Parkinson’s Disease (O Jornal da Doença de Parkinson) debruça-se sobre como é que o mal de Parkinson passou de uma doença rara para se tornar no “distúrbio neurológico que mais cresce no mundo“, apontando que devido a factores demográficos e às consequências da industrialização, pode mesmo tornar-se numa pandemia global.
“Em 2040, poderemos falar de uma pandemia que resultará no aumento do sofrimento humano, além de disparar os custos sociais e médicos“, alerta o editor-chefe do Journal of Parkinson’s Disease (JPD), Patrik Brundin, um dos autores do artigo científico, citado pelo Sciencealert.com.
Cada vez mais pessoas serão afectadas por este mal nas próximas décadas e o número de doentes pode triplicar nos 20 anos que aí vêm, muito devido ao aumento da esperança média de vida global que contribui também para incrementar os casos de outras doenças neurológicas.
A doença de Parkinson foi identificada em 1817 pelo cirurgião britânico James Parkinson e em 2016, afectava 6,1 milhões de pessoas em todo o mundo, mais do dobro dos doentes que havia em 1990.
Daqui a 20 anos, esse número pode subir para 12 milhões de pessoas. Mas num cenário ainda mais trágico, o número pode chegar aos 17 milhões, nomeadamente se considerarmos o declínio no consumo do tabaco, fruto de campanhas de prevenção levadas a cabo nos últimos anos. É que o risco de sofrer de Parkinson desce em 40% no caso dos fumadores de longo termo, segundo investigações realizadas há várias décadas.
A crescente industrialização, designadamente devido à exposição a pesticidas, solventes e metais pesados que já foi associada com um aumento do risco de Parkinson, também vai contribuir para a inflação do número de pacientes com esta doença progressiva que afecta, gradualmente, a capacidade de mobilidade, o controlo muscular e o equilíbrio.
“A vaga da doença de Parkinson está a aumentar e a espalhar-se“, nota o neurologista Ray Dorsey do Centro Médico da Universidade de Rochester, nos EUA, um dos autores do artigo citado num comunicado.
Dorsey repara que a doença “exige um enorme custo humano para aqueles que têm a doença e para os que os rodeiam”, realçando a “tensão” gerada em quem exerce o papel de cuidador, além dos elevados “custos económicos” do Parkinson que tendem a crescer nas próximas décadas.
A boa notícia é que ainda podemos agir para tentar evitar a pandemia, como sustenta Dorsey.
“No Século passado, a sociedade confrontou com sucesso pandemias de polio, cancro da mama e VIH a vários níveis”, refere o neurologista, destacando que “central para o sucesso desses esforços foi o activismo desenfreado“.
Assim, fica o convite à comunidade de investigadores e pacientes de Parkinson, bem como de pessoas em risco de sofrerem a doença, para fazerem campanha pela prevenção e pela recolha de fundos para financiar as pesquisas nesta área.
“Esperamos que este artigo aumente a consciencialização para o desafio e forme a base para uma resposta gerada pela comunidade para enfrentar um dos grandes desafios da saúde do nosso tempo”, destaca o co-autor do artigo Bastiaan R. Bloem, do Departamento de Neurologia do Centro Médico da Universidade Radboud, na Holanda.
Traduzindo por miudos: Conhecem-se mal e porcamente as causas da doença de Parkinson. Abundam as conjecturas sem sólida compreensão da relação entre causas e efeitos (o caso de afirmar que estatísticamente as pessoas que fumam sofrem menos de Parkinson mas sem compreender porquê). Mas depois enchem a boca com afirmações e números a dizer que o Parkinson vai triplicar. Como é que se pode afirmar uma coisa dessas com base em tão pouca compreensão das causas? A não ser que a indústria farmacêutica já se esteja a preparar para meter medicamentos de certas doenças a causar efeitos secundários idênticos ao Parkinson, para depois vender medicamentos contra esses efeitos secundários.
Epá poupem dinheiro, comprem um bocadinho de terra, plantem uma horta com leguminosas, cereais e umas árvores de fruto. Criem umas galinhas e uns coelhos de forma tradicional e comam o que produzem. Já aí estão a evitar muitas doenças modernas. Depois tomem suplementos se precisarem, façam desporto e meditação, evitem o stress e procurem sempre ajudar o próximo. Passeiem na natureza e façam Yoga, Tai-Chi e Chi Kung. Vivam o momento e amem-se uns aos outros. Não corram atrás de “cenouras”. Não vivam acima das possibilidades, nem sejam gananciosos. Façam um seguro de saúde e foquem-se na prevenção. Vão ao médico regularmente, façam exames de rotina e tratem alguma maleita pontual que surja. Vão ver que reduzem as doenças sem dar de mamar aos lobbies farmacêuticos.
Agora virem cá dizer à boca cheia que estamos condenados a triplicar o Parkinson, quais profetas da desgraça… Por amor à Santa!.. Isso queriam eles. Mas nós se quisermos ainda temos alguma forma de controlar a nossa qualidade de vida sem nos deixarmos envenenar pelas indústrias agro-alimentar e farmacêutica.
Concordo consigo. Quem nos dera a todos podermos viver do que produzimos na terra.
Há anos que já se sabe que o modo de vida industrializado não é saudável; não se quer é admiti-lo publicamente, pois sabe-se que isso iria colapsar a economia (financeira) — já viu o que era levarmos à bancarrota a indústria alimentar e todas as indústrias dela dependentes?
É um absurdo andarmos a nos alimentar com substâncias que nos matam mas, em nome do dinheiro, tudo passa; em nome do poder e lucro de meia dúzia de tipos mais espertos que nós, que sabem que andam a contribuir para que morramos, tudo se faz. O que os mais poderosos fazem não se pode chamar de genocídio; a informação existe e está disponível a pessoas com 2 dedos de testa; talvez se possa chamar de suicídio assistido.
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I cmé ca gente pode ser vegona?
I cmé ca gente faz pra ser vegona?