Numa reacção a um pedido de Netanyahu, Musk avisou que a empresa quer “um pequeno pagamento mensal”.
Era um encontro esperado e, segundo o próprio Elon Musk, foi o momento em que foi mais criticado dentro da Tesla.
Musk reuniu-se com Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, que pediu ao proprietário do X (antigo Twitter) um maior equilíbrio entre defender a liberdade de expressão e combater discursos de ódio.
Esta conversa surgiu depois do comentário polémico de Elon Musk, que ameaçou processar a Liga Antidifamação (organização que trabalha contra o anti-semitismo), por esta ter originado, segundo o empresário, queda de 60% na receita do X nos EUA.
“Desde que adquiri o Twitter que a Liga Antidifamação tem tentado encerrar esta plataforma ao acusar falsamente a plataforma e a mim de sermos antissemitas”, atirou na altura – mas não apresentou números, provas.
“Espero que você encontre, dentro dos limites da Primeira Emenda, a habilidade não apenas de parar o anti-semitismo, como qualquer ódio colectivo contra uma pessoa”, declarou Netanyahu.
Musk assegurou que é contra o antissemitismo e contra qualquer coisa que “promova o ódio e o conflito”.
Defendeu a divergência de opiniões na sua rede social, mas garantiu que vai limitar a distribuição de algumas publicações que violam as suas políticas.
A seguir, Elon Musk deixou um comentário que, não se sabe se foi um improviso, ou se foi um anúncio de planos da empresa: uma mensalidade.
Musk disse que a sua empresa quer “avançar com um pequeno pagamento mensal” pela utilização do X. Isso para combater os muitos bots que existem na rede social.
“É a única forma em que consigo pensar para combater os vastos exércitos de bots. Porque um bot custa uma fração de um cêntimo – chamemos-lhe um décimo de um cêntimo – mas mesmo que tenha de pagar alguns dólares ou algo assim, o custo real dos bots é muito alto”, justificou o empresário.
“Além disso, de cada vez que um criador de bot quisesse fazer outro bot, ele precisaria de um novo método de pagamento”, continuou o empresário.
O X já tem um serviço pago: o X Premium, que permite aos seus assinantes fazerem publicações mais longas e maior visibilidade na plataforma.
O ultimo prego no caixão….